Plenário da Assembleia Legislativa vai votar, hoje, mensagem do governo que obriga operadoras de telefonia a bloquear sinal de celular nas proximidades de unidades prisionais do Estado. Mesmo sendo esta uma medida importante no enfrentamento ao crime, no entendimento da maioria dos deputados, deve haver novo embate entre parlamentares de situação e oposição na Casa por conta de emendas que prepõem ajustes à matéria.   Mais ação   A atual situação da Segurança Pública no Estado vem sendo o tema mais abordado no Legislativo, tanto na Câmara Municipal de Fortaleza como nos discursos dos deputados na Assembleia Legislativa. Parlamentares se revezam na tribuna, uns para fazer crítica, outros para defender as ações do governo. O momento, de reflexão, exige mais união em busca de soluções e menos exploração política.   Bate-boca   Um dos embates mais recentes no caso da segurança é entre o ex-ministro Ciro Gomes e o deputado estadual Capitão Wagner. Um bate, o outro rebate. Uma troca de acusações constante que alimenta uma parte do noticiário interessada em disse-me-disse. Essa querela só pode ir parar na Justiça, um contra o outro. Enquanto isso, se aproxima o período eleitoral e a sensação de insegurança aumenta.     "Isso não é mais necessário e o levantamento (do sigilo) é oportuno para garantir transparência e ampla defesa"   Lei do desconhecimento   Está em vigor no Ceará, a Lei Estadual 15.540 que estabelece que, ao ser alvo de roubo ou furto, o cidadão deve ir a uma delegacia e fazer um Boletim de Ocorrência para cancelar a linha e bloquear o aparelho, por meio do seu número de série, o Imei. O autor do projeto, deputado Odilon Aguiar, lembrou, ontem, na Assembleia, a importância da lei para que celulares roubados não caiam nas mãos de bandidos e vá para dentro dos presídios. Esta, assim como muitas outras leis postas em vigor, deixam de ser cumpridas ou deixam de atingir seu objetivo por desconhecimento.