“E o Governo não fornece o medicamento para esse cidadão. Não tem preço para a vida. Quando o médico determina que é aquele remédio é esse remédio. Vamos nos colocar no lugar dessas pessoas”, disse. O Heitor Férrer acrescentou que foi procurado pelo irmão do paciente para pedir apoio à causa.

O parlamentar afirmou que a postura do Governo contrasta com os excessos despendidos com cardápio do Palácio da Abolição. Com base em dados do Portal da Transparência, o Governo do Estado gastou nestes seis meses do ano R$ 470 mil com serviços de buffet. “São R$ 94 por mês. Portanto, o Palácio está consumindo muita comida. Em contrapartida, não tem dinheiro, como alegou, para dar um remédio a um cidadão que tem câncer”, criticou.

Em aparte, o deputado Audic Mota (PMDB) disse que é inadmissível a situação. Citou que, da mesma forma que o Governo do Estado, a prefeitura de Tauá vem tendo grandes gastos com serviços de buffet. O deputado criticou a falta de prioridades nos gastos das prefeituras cearenses, o que vêm provocando crises financeiras nos municípios.

Segundo Audic Mota, muitos prefeitos reclamam que os recursos não chegam de Brasília ou do Estado, quando o problema é de “prioridade”, que está errada. “Então temos que cobrar coerência”, sugeriu.
LS/AT