Guálter George, editor-executivo de Conjuntura
Dizia-se, sobre a definição do substituto de Ivo Ferreira Gomes (Pros) como secretário de Cidades, que o governador Camilo Santana (PT) caminhava para adoção de um critério técnico. É fácil concluir, pelo nome anunciado, que a intenção pode ter ficado pelo caminho no processo que levou à definição por Lúcio Ferreira Gomes, apesar de ele, sobrenome e irmãos à parte, ter a vida profissional praticamente toda construída na iniciativa privada. A escolha foi política quase que na sua totalidade e teve a influência direta do ex-governador Cid, também Ferreira Gomes, de cujo consentimento Camilo precisava para levar adiante sua intenção. Resta saber, apenas, se a solução deixa satisfeito também Ivo, opinião importante por ser irmão e, mais ainda, por ser um deputado que está a caminho da volta para Assembleia. Do jeito que as coisas andam lá não é bom para o governo reforçar a voz dos contra.