Fortaleza, Sábado, 21 Setembro 2024

Pesquisar

Comunicação

Comunicação AL TV Assembleia FM Assembleia
Banco de Imagens Previsão do Tempo Contatos

Programa Alcance

Alece 2030

Processo Virtual

Processo Virtual - VDOC

Legislativo

Projetos / Cursos

Publicações

Login

Oposição e base divergem sobre decisão de Camilo de privatizar obras - QR Code Friendly
Quarta, 17 Junho 2015 05:38

Oposição e base divergem sobre decisão de Camilo de privatizar obras

Avalie este item
(0 votos)
  Programa dos governos federal e estadual em ceder gestão de órgãos públicos para a iniciativa privada pautou debates ontem na Assembleia. Enquanto a oposição critica “entrega” de bens públicos, base aliada rejeita pecha de “privatização” e diz que o pacote na verdade é de “concessões”, que melhorarão a eficiência de gastos em áreas essenciais. “Querem fazer um ‘jogo semântico’, passar para a sociedade que o que está a se fazer não é privatização. É sim privatização. Se pego um ativo público e passo a produzir lucro para a iniciativa privada, é óbvio que privatizado está”, diz o deputado Renato Roseno (Psol). Ele destaca que o PT, antigo crítico das privatizações, estaria agora “abraçando agenda neoliberal” semelhante ao do governo Fernando Henrique Cardoso (FHC). “Estamos vendo o mesmo que foi feito nos anos 1990. Corte orçamentário, cortes de direitos, privatizações”, diz Roseno. Outros deputados da oposição apoiaram o discurso do parlamentar. A base aliada do governo, no entanto, rejeita a pecha de “privatizações”. Segundo o líder do governo na Casa, Evandro Leitão (PDT), a medida é mais um “arrendamento” de equipamentos. Ele afirma que a concessão dos órgãos melhorará eficiência do Estado para concentrar investimentos em Saúde, Educação e Segurança Pública. Em sua fala, o deputado Ferreira Aragão (PDT) também defendeu as medidas do governo do Estado. Ele destaca experiências frustradas do Estado na gestão de equipamentos públicos, que passaram a funcionar melhor na iniciativa privada. R$ 4 bilhões Equipamentos do Governo do Estado que podem passar à gerência da iniciativa privada no Ceará já custaram mais de R$ 4 bilhões aos cofres públicos. Obras como o Metrofor, áreas do Complexo Portuário do Pecém, o Centro de Eventos e aeroportos regionais podem ser operadas em regime de concessão, conforme O POVO adiantou na coluna do jornalista Fábio Campos do último domingo. Na última segunda-feira, o senador Eunício Oliveira (PMDB) também criticou a concessão de equipamentos públicos para a iniciativa privada. Ele contesta uso do termo “concessão”, afirmando que as medidas na verdade seriam “privatizações” e “entregas” de bens do Ceará. “Essa palavra concessão é uma invenção do PT. Na realidade, o que querem fazer é privatização. Agora, é preciso que a gente não fique fazendo agenda positiva com entrega de equipamentos que custaram vários e vários milhões de reais com o suor do povo cearense (...) a agenda do Ceará é outra, é pela Saúde, que não existe”, disse. “Não vejo quais foram as vantagens dessas privatizações (...) A Coelce, qual foi o benefício que essa Coelce privatizada trouxe para o cearense comum?”, questionou Eunício.
Lido 3154 vezes

Protocolo Digital

PROCON ALECE

Portal do Servidor

Eventos


 

  31ª Legislatura - Assembleia Legislativa do Ceará                                                                         Siga-nos:

  Av. Desembargador Moreira, 2807 - Bairro: Dionísio Torres - CEP: 60.170-900 

  Fone: (85) 3277.2500