Tudo tem seu momento
A oposição quer que o Governo suspenda o trâmite da reforma administrativa. É que a matéria do Executivo, que chegou à Assembleia Legislativa na última quinta-feira, não detalharia possíveis impactos às finanças do Estado, conforme os adversários da gestão de Camilo Santana (PT). Ter custos devidamente esclarecidos é uma questão pertinente, já que transparência é dever do todo agente público, mas os opositores podem ter metido os pés pelas mãos. Afinal, não houve ainda no parlamento nenhuma discussão ou análise aprofundada sobre o projeto. Representante nenhum do Palácio da Abolição sequer foi expor elementos da proposta. Como a Assembleia é um espaço de debates, a ideia da suspensão assume ares contraditórios.
Quem apresentou o requerimento pedindo que a tramitação estanque foi o deputado Wagner Sousa (PR). São dele, além disso, três emendas modificativas à reforma. Primeiro diz que quer modificar, depois diz que quer mesmo é suspender. Estranho, no mínimo.
Sem fé no trânsito
A cena acima já está consagrada nos domingos no cruzamento da Rua Torres Câmara com a Avenida Desembargador Moreira, na Aldeota. Frequentadores de uma capela vão à missa, como se as leis dos homens não tivesse de ser respeitada também, deixam os carros estacionados de qualquer jeito. E a AMC, pecaminosamente, não vê essas heresias do trânsito.
30 mil
Atendimentos são a meta do Sala do Empreendedor a ser alcançada até 2016. Acesso ao microcrédito, formalização de microempreededores e capacitação gerencial estão entre os serviços oferecidos.
"Duquinha, pede uma água aí. Suplente não tem nem direito a água?"
Deputado Fernando Hugo (Sd)
Dirigindo-se sexta-feira passada, bem-humorado, ao presidente da sessão, Manuel Duca (Pros), e fazendo menção à condição que encarnava até então na Assembleia. Com a volta de David Durand (PRB) à Casa, após pedir as contas da Sesporte, Hugo não vai ter - pelo menos por enquanto - nem mais direito à vaga, quanto mais a água
No plenário
A Assembleia Legislativa aproveitou o chuvoso dia de ontem para anunciar que vai discutir a seca. Vai ser em sessão especial, sexta-feira, requerida pelo presidente, José Albuquerque (Pros). E o sentido vai além do mero debate. A ideia é que órgãos federais e estaduais apresentem ações de combate aos efeitos da estiagem
Dança da chuva
O governador Camilo Santana e o ministro da Integração, Gilberto Occhi, estão no topo da lista de convidados de José Albuquerque. E, seguindo uma linha para a qual a Coluna havia apontado na edição de sábado, os novos gestores da Cogerh, João Lúcio Farias de Oliveira, e da Sohidra, Yuri Castro de Oliveira.