• Na AL, jornalistas comentavam, ontem, que nunca se assistiu a tanta tibieza para desenvolver uma campanha política, quanto do grupo que serve ao senador Eunício Oliveira. Associe-se a esse comentário outra observação conotando o despreparo na área de comunicação do candidato do PMDB à sucessão estadual. Deles, nada se sabe e de trabalho, nada se ouve. Na verdade, esses dois segmentos não souberam aproveitar o bom momento da primeira pesquisa que é sempre indutora, limitando-se a deixar que o “fair play” do candidato aliado a uma retórica reconhecidamente limitada, possa cumprir o papel que lhes compete. Na mesma conversa, surgiu uma frase atribuída a um dos organizadores da campanha oposicionista, segundo a qual o governador Cid, ao escolher o petista Camilo Santana como candidato, cometeu um erro tão grave quanto a apresentação de uma bailarina dançando no deserto, terminando por favorecer a campanha do Sr. Eunício, como se isso fosse suficiente para tornar vitoriosa essa candidatura. Se não começou bem a campanha dos oposicionistas, nada indica que acabará bem, pelo menos na medida dos empenho dos seus construtores. O que se sente nas ruas não alimenta o ufanismo inicial quando o candidato do PMDB estava sozinho e disputava a preferência do eleitorado sem adversários. O ingresso de outros nomes na disputa mudou a correlação de forças com o notório crescimento da candidatura Camilo Santana, a despeito do suposto erro que serve de sustentação à incompetência dos marqueiteiros do candidato peemedebista. O senador Eunício é um candidato forte na medida em que for o porta-voz das mudanças, mas não o será se ninguém tomar conhecimento de sua campanha sem ressonância, nanica. Tapinha nas costas e abraços agrada, mas nada adiantará se não contar com formadores de opinião criando clima favorável junto à opinião pública. A sua turma está cometendo um erro maior do que o por ela aludido quando se deu a escolha de Camilo Santana, podendo marchar para um deserto pior, o das urnas.
• Batendo duro - Cada vez mais duro em suas críticas, o deputado João Jaime (DEM) ataca a maneira como se “inventam” aposentadorias antecipadas nos TC’s, para “arranjos” políticos.
• Aumentos - Vai além, em sua indignação, o deputado João Jaime, que diz ser inconcebível aumentar o número de conselheiros dos referidos Tribunais para acomodações em chapas eleitorais.
• Pecém - O Conselho de Alto Estudos da AL, iniciou, ontem, série de sete seminários destinados a debater problemas relacionados com a implantação do Complexo Industrial e Portuário do Pecém.
• Curso - Mesmo com atraso, tramita, na AL, projeto criando o Curso de Pleontologia na Urca, oportuno para uma região com uma das maiores reservas de fósseis do mundo.