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Coluna Política - QR Code Friendly
Sexta, 28 Fevereiro 2014 06:43

Coluna Política

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  A POLÍTICA NOS TRIBUNAIS DE CONTAS A anunciadíssima escolha de Patrícia Saboya (PDT) para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) repete o figurino da nomeação de quase todos os membros dessas cortes. A Constituição estabelece que três vagas são indicadas pelo governador e quatro pela Assembleia Legislativa. Mas, observe, cabe aos deputados definir o nome. Isso não significa que precise ser um deles o escolhido. Mas claro que os parlamentares, desde sempre, interpretam o dispositivo de forma a contemplar algum colega já sem muita paciência para as disputas eleitorais. A nobre missão de fiscalizar o dinheiro do povo vira aposentadoria de luxo. Isso vale também para Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Tribunal de Contas da União (TCU). Uma rara exceção foi a última indicação para o TCM. Depois que Welington Landin (Pros) e Heitor Férrer (PDT) declinaram da indicação, foi escolhido Hélio Parente, advogado e amigo dos Ferreira Gomes. Aliás, claro que como regra os escolhidos são aliados. A tentativa frustrada de indicar Heitor foi uma exceção, na qual se tentava, malandramente, tirar da política um opositor. Há gente capacitada, que chega disposta a trabalhar sério. E há os evidentemente inaptos à função, técnica e moralmente. Acabam por se confundir no balaio das artimanhas políticas. Um exemplo: a mãe do governador Eduardo Campos (PSB) é ministra do TCU. Vai que o filho dela vira presidente da República. Nem que fosse a Carminha da novela ia atrapalhar o governo do rebento, ora mais. Nesse caso, ela precisará se declarar impedida praticamente no mandato inteiro. Patrícia é uma parlamentar de trabalho sério. No Senado, teve bela atuação em relação à infância, com mais brilho que em seus dois mandatos na Assembleia. Quando se compara com outros integrantes do TCE, sua trajetória representa ganho qualitativo em relação aos parlamentares que foram Valdomiro Távora, Pedro Timbó, que dirá Teodorico Menezes. Mas não é esse o ponto. O modelo é equivocado e é um dos nós da fiscalização do uso do dinheiro público que, por sua vez, explica muito da corrupção endêmica. Mas, mudar isso depende dos mesmos parlamentares que se favorecem das indicações. Aí, já viu, né.
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