Eliane pontuou os três objetivos principais: o primeiro é manter as conquistas das últimas décadas e fazê-las avançar; o segundo passo é democratizar a democracia, atualizando os processos decisórios à nova realidade, e, por fim, construir as bases para um ciclo duradouro de desenvolvimento sustentável, “com ampla participação de todos os atores na promoção do progresso socialmente justo”.

Ela disse que a coligação irá apresentar o documento em cinco estados brasileiros (Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife, Goiânia e Manaus), visando à construção do programa de governo.

Sobre a questão do aumento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), a parlamentar aconselhou à população que não pague o boleto até que a situação seja esclarecida. “O aumento da planta de valores não foi combinado e nem feito da forma politicamente correta. O que foi proposto não é o que chegou às nossas casas, então precisamos debater mais o assunto e não pagar até que esteja tudo esclarecido”, ponderou.

Eliane fez ainda sugestões para “aperfeiçoar” o uso da tribuna. De acordo com ela, muitos parlamentares “não têm chance de se pronunciar na tribuna, enquanto outros se inscrevem todos os dias e não a utilizam”. “Acredito que a adoção de um ‘orador suplente’ para cada pronunciamento poderia melhorar nossa situação”, defendeu.
PE/CG