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Vagas para tratamento devem chegar a 800 - QR Code Friendly
Quinta, 23 Janeiro 2014 05:44

Vagas para tratamento devem chegar a 800

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  Governo do Estado prevê construção de unidade de saúde para ampliar o atendimento a dependentes químicos O Ceará deverá ter 800 vagas para o tratamento de dependentes químicos ainda em 2014. A ideia é possibilitar plena recuperação aos usuários do crack no Estado. Pelo menos uma nova unidade de saúde será construída para ampliar os atendimentos a dependentes químico. Conforme a assessora especial de Políticas Públicas sobre Drogas, Socorro França, profissionais são capacitados para dar boa proposta terapêutica As informações foram dadas durante a reunião do Programa "Crack é Possível Vencer", na última segunda-feira (20), no anexo da Assembleia Legislativa do Estado. A reunião, que discutiu as ações para 2014, reuniu agentes de saúde, representantes da Prefeitura e autoridades como o secretário estadual de Saúde, Ciro Gomes, e o secretário estadual de segurança, Servilho Paiva, para afinar as ideias dentro do programa. De acordo com a assessora especial de Políticas Públicas sobre Drogas, Socorro França, um novo equipamento servirá de base para o aumento do número de vagas para recuperação de usuários de drogas. "O governador mandou e já está sendo realizada a construção de um hospital só para a desintoxicação. Hoje nós temos 500 vagas (em comunidades terapêuticas) e podemos chegar a 800", disse, sem dar mais detalhes sobre a unidade. Ela enfatizou que a solução não é apenas criar vagas. "O que nós estamos fazendo é realmente capacitar todos para que possam dar uma boa proposta terapêutica e recuperar aquelas pessoas que ali chegam", explicou. Socorro garantiu que a rede psicossocial do Estado é montada. "Estamos em execução para fazer o Caps-AD 24 horas (Centros de Atenção Psicossocial de Álcool e Outras Drogas 24 horas), Caps-AD Infantil e unidades de acolhimento para construirmos leitos", citou. "Nós temos que capacitar, ter uma proposta terapêutica. As comunidades terapêuticas não são lugar de entulho de pessoas, é lugar de recuperação. E, na área de prevenção, são cursos e mais cursos sendo feitos. Agora mesmo, nós conseguimos um curso para todos os agentes de saúde. São mais de 10 mil. Porque é o primeiro que chega na casa. Se ele não for capacitado, notadamente ele não saberá o que fazer naquele momento", concluiu Socorro França. Para o secretário de Segurança do Estado, Servilho Paiva, a luta contra a droga deve partir da fonte, através da busca dos produtores do entorpecente. "A principal frente de batalha é que se deve estudar mais os efeitos da droga. O caminho nós já sabemos. Ela não é produzida no País. É preciso a repressão e a prevenção", opinou. Competência Servilho admite, ainda, que a questão não é de competência somente da Pasta que comanda. "É preciso a participação de toda a sociedade e estudos mais aprofundados com relação ao crack. Esse não é um problema só de segurança pública. Você tem as áreas de conflito e, óbvio, vai ter também uma área com baixos níveis de educação, baixa participação do governo municipal, uma série de fatores", avaliou. O secretário ainda apresentou números que, segundo ele, justificam, em parte, o avanço do crack. "A gente tem pesquisa recente que diz que 26% dos jovens do Estado não fazem nada, não estudam nem trabalham. Isso é um problema que reflete na segurança", acredita. ´Estamos na nova Idade Média´, diz secretário O secretário estadual da Saúde, Ciro Gomes, definiu o momento atual, em que a droga está tão presente na sociedade, como "nova idade média", dado o avanço do entorpecente na vida das pessoas. "Numa perspectiva histórica, creio que esse período no futuro será mencionado como uma nova idade média. A droga sempre existiu na humanidade. O que é novo é a generalização e o barateamento. O que me parece estar acontecendo no Brasil é que é muito mais a consequência de um imenso vazio espiritual, causado por uma depressão ideológica, pela desaceleração da política, pela substituição na alma humana da nossa busca ansiosa pela felicidade", opinou. Ciro enfatizou que há a necessidade de maior engajamento da sociedade na desconstrução da imagem da droga na vida dos dependentes químicos.
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