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Manifestantes definem agenda para voltar às ruas em 2014 - QR Code Friendly
Quarta, 11 Dezembro 2013 07:24

Manifestantes definem agenda para voltar às ruas em 2014

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Os políticos brasileiros já sabem que terão de enfrentar a força das manifestações de rua em 2014. O ano eleitoral coincide com a realização da Copa do Mundo de Futebol e deve ser marcado, ainda, por protestos populares já anunciados. No Ceará, não será diferente. A seis meses para o mundial, ativistas de Fortaleza já começam a se mobilizar para os protestos. Na rede social Facebook, quatro manifestações intituladas “Vem pra rua” foram marcadas para as datas de jogos a serem realizados na Capital cearense, nos dias 14, 17, 21 e 24 de junho do próximo ano. Mais de 1,3 mil pessoas confirmaram presença nos eventos criados há menos de uma semana. “Em junho de 2013, fomos 100 mil para as ruas! Em junho de 2014, seremos milhões”, diz a descrição do grupo. As manifestações, via de regra, não aceitam a exposição de bandeiras de partidos políticos, mas representantes da oposição apoiam a mobilização da sociedade. O presidente do PSDB em Fortaleza, Tomaz Figueiredo, considera que os protestos são legítimos. “Elas são naturais da democracia. É um amadurecimento democrático do Brasil”, afirma. Apesar de mais de 1 milhão de pessoas terem saído de casa para protestar durante a Copa das Confederações, pouco mudou. No Ceará, apenas uma proposta foi aprovada no sentido de atender à demanda popular: a criação do Conselho Municipal de Combate à Corrupção e à Impunidade no âmbito do Município de Fortaleza. Reivindicações, como a implementação do voto aberto no parlamento, ainda aguardam para entrar na pauta de votações de Câmaras e da Assembleia Legislativa. “O governo fez uma cortina de fumaça, acelerou votações simbólicas, enquanto ganhava tempo para que as pessoas acalmassem os ânimos, para depois empurrar com a barriga os problemas”, reclama Figueiredo. REIVINDICAÇÃO As reivindicações para os protestos do próximo ano são semelhantes às solicitadas durante a Copa das Confederações: menos gastos no megaevento; 10% do PIB para a educação pública; meia-entrada ilimitada; passe livre e transporte público de qualidade durante todo o dia. “Os manifestantes marcaram os protestos com antecipação como forma de pressão para lembrar: ‘olha, se a pauta não avançar, vamos para as ruas novamente’. É uma forma de pressionar e mostrar que estão vivos”, diz o dirigente tucano. O vice-líder do governo do Ceará, na Assembleia Legislativa, Júlio César Filho (PTN), considera bem-vindas as manifestações com o objetivo de chamar a atenção dos políticos. Para ele, combater a corrupção e solicitar o investimento em políticas públicas, como saúde e educação, são reivindicações legítimas. Júlio César, porém, ressalta que é contrário aos atos de vandalismos registrados durante os protestos de rua. “É justo fazer manifestação se for bem organizada. Realmente, é difícil evitar que pessoas façam vandalismo”. O parlamentar reforça, ainda, que está “cedo demais” para marcar datas para as próximas manifestações, afirmando que ainda estão sendo dadas respostas para as reivindicações feitas no primeiro semestre deste ano; como, por exemplo, a minirreforma política. “Na Assembleia Legislativa, levamos discussões ao plenário, mesmo sabendo que as pautas principais são votadas e decididas pelo Congresso Nacional. Nós estamos tentando fazer com que as reivindicações sejam escutadas”, assegurou. IMAGEM Outra preocupação dos políticos diz respeito aos prejuízos que as manifestações podem causar à imagem dos candidatos em pleno ano eleitoral. O advogado e ex-vereador, Marcelo Mendes, reconhece o poder dos protestos, mas avalia que eles não devem interferir nas eleições do ano que vem. Para ele, tudo não passará de “matéria requentada”. O peemedebista diz que as pesquisas de opinião mostram que a presidente Dilma Rousseff (PT) conseguiu manter elevados índices de aprovação após as manifestações e que, no Ceará, a repercussão deve ser ainda menor. “Não acredito que, no próximo ano, isso venha a trazer prejuízos. No Rio, as manifestações surtiram mais efeitos. Lá, o índice de aceitação do governador caiu. Aqui, em Fortaleza, os índices do governo Cid só sobem”.
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