REVERÊNCIA SINGELA e significativa a homenagem que o Legislativo/CE prestou ao Jornal O Estado por seus 77 anos de fundação, penúltimo noite, no Anexo da Assembleia. Além do O Estado receberam placas de prata os jornalistas Macário Batista, Julieta Brontée e Flávio Torres e os funcionários Idelfonso de Oliveira Pereira, Francisco das Chagas do Nascimento e Nilton da Silva Jr. O plus? O lançamento do livro Espelho – crônicas e poesias -, da querida e sempre bonita presidente Wanda Palhano. A deputada Eliane Novaes – propositora - presidiu a mesa de honra, que juntava, entre outros nomes: Wanda, Ricardo e Solange Palhano, Walter Cavalcante (presidente da CMF) e José Valdo Silva. NA LISTA de presenças: deputados Manoel Duca da Silveira Neto, Paulo Facó e Fernanda Pessoa, Assis Machado, César Barreto, Pedro Victor Colares Gomes de Matos, Thomás Figueiredo e Cândida com Thomás Figueiredo Filho, Idalmir Feitosa, João Guimarães, Renato Barroso, Roberto Gaspar, Edson Guimarães, Hermeto de Paula, Margarida Borges, Mônica Arruda, Alessandra Aragão com Kassio César, jornalistas Pedro Gomes de Matos, Helder Cordeiro, Fernando Maia e Roberto Albuquerque Mendonça (chefe de gabinete do presidente Zezinho Albuquerque). SOBRE O jornal O Estado, foi fundado em 1936, tendo à frente o advogado José Martins Rodrigues, que tornou-se deputado federal e foi cassado pelo golpe militar de 1964. Era sogro do também deputado federal Paes de Andrade. Em 1963, O Estado foi comprado de Sérgio Philomeno Gomes por Venelouis Xavier Pereira, passando a ser uma empresa, recuperando suas finanças e obtendo lucro. Na ditadura militar, o jornal lutou pela liberdade de imprensa e defesa dos direitos do cidadão, notabilizando-se pela proteção aos jornalistas perseguidos pelo regime militar e impedidos de trabalhar em outros meios de comunicação. Com a morte de Venelouis, Wanda Palhano assume a presidência do O Estado, compondo a diretoria os filhos Ricardo Augusto, Adlay Stevenson, Soraya e Solange Palhano e Rebeca Xavier, filha de Vanelouis com Marluce Ferrer. Wanda e Venelouis foram casados por 15 anos e continuaram amigos após a separação. Formada em Direito – chegou ao papel de Procuradora Geral do DNOCS - cursou também Administração de empresas e jornalismo. Tem 15 netos e 5 bisnetos. O LIVRO resulta de crônicas que guardava em uma gaveta, reunidas pela filha Solange – a Lourinha - tipo surpresa. Numa delas, Wanda revela que viveu momentos de muita felicidade e poucas tristezas e que “o amor é tudo, é energia criadora, capaz de com a fé remover montanhas”. No prefácio, Adísia Sá escreve: “Cada página é uma aula, é um abraço, é uma confidência, é um abrir de alma, é uma lição de sabedoria e simplicidade. A Dra. Wanda com esse livro inscreve seu nome na literatura cearense, sem dúvida”.