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Deputados divergem sobre verba para a seca - QR Code Friendly
Quinta, 07 Novembro 2013 05:26

Deputados divergem sobre verba para a seca

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Fernando Hugo (SDD) ressaltou que alguns deputados federais também já estão exigindo agilidade no envio dos recursos para seca Fernando Hugo (SDD) ressaltou que alguns deputados federais também já estão exigindo agilidade no envio dos recursos para seca FOTO: KID JÚNIOR
  Camilo Santana saiu em defesa do Governo Federal, após as críticas do deputado Fernando Hugo à presidente Dilma O deputado Fernando Hugo (SDD) afirmou que o governador Cid Gomes e os deputados da base aliada do Governo Federal precisam cobrar da presidente Dilma Rousseff o cumprimento do envio dos R$ 9 bilhões prometidos durante a passagem pelo Ceará em abril para as ações de combate à seca. O parlamentar ressaltou que apenas 10% desse valor já foi enviado para o Estado, enquanto o deputado Camilo Santana (PT) questiona a veracidade desse percentual.Fernando Hugo destacou que alguns deputados da Câmara Federal já começaram a exigir da presidente agilidade no envio dos recursos ao Estado. "É publico e notório que alguns deputados federais estão mostrando irresignação com o tanto que é prometido para o Ceará e o pouco que tem vindo. Não dá mais para aguentar. Não veio a sonhada refinaria (...) Uma coisa pontual aqui e acolá não enche a barriga faminta e sedenta do nosso cearense", apontou. O parlamentar alegou ter levado o assunto à Assembleia após a presidente Dilma Rousseff sinalizar uma nova visita ao Estado, mas criticou a iniciativa ao reclamar do não cumprimento do que foi prometido em abril. Ação carnavalesca "A presidente esteve aqui numa ação carnavalesca e fez um encontro com todos os governadores do Nordeste. Nessa reunião, ela, de maneira otimista, disse que viriam 9 bilhões para investir em políticas de convivência com a seca. Pífia foi a quantidade que chegou. Dos R$ 9 bilhões propostos para a perfuração de poços e construção de um incontável número de adutoras, quase nada veio", alertou Hugo. O deputado Camilo Santana (PT) rebateu as afirmações de Fernando Hugo ao pontuar que esse percentual não tinha fundamento e defendeu que o Governo Federal tem investido em ações de imediato e longo prazo para garantir que os agricultores tenham como garantir o alimento das famílias, apesar de todo o prejuízo provocado pelo período de estiagem. "Não sei de onde ele tirou esse número. O que sei é que os recursos do Bolsa Estiagem e do Garantia-Safra, por exemplo, estão sendo garantidos pelo Governo Federal. O mais importante é que as famílias dos agricultores que perderam sua safra tenham a garantia de sempre ter o alimento na mesa. Por que ninguém vê mais trabalhador saqueando o comércio do Interior do Estado? Porque existem políticas que garantem, nos anos de seca, condições mínimas para o trabalhador garantir a sobrevivência de sua família", respondeu o parlamentar. Colapso O petista ainda falou das ações para garantir o abastecimento normal da água em alguns municípios por meio da construção de adutoras. "Crateús e Canindé teriam entrado num colapso se não tivessem construído adutoras para garantir o abastecimento de água. O Ceará estaria obrigado a desenvolver uma política de racionamento sem o Eixão das Águas. Imaginem se não tivessem sido construídas as cisternas de plástico. Os carros-pipa não teriam onde colocar água. Nunca se liberou tanto recurso para esse combate como foi feito pela gestão do ex-presidente Lula e da presidente Dilma", destacou o deputado. Apesar dos investimentos, Camilo Santana reconhece que a seca ainda é um problema crônico do Estado, mas acredita que o Governo Federal tem, nos últimos dez anos, debruçado-se na busca de soluções para o problema, o que vai tornar possível a convivência com a seca no Ceará, opina o petista. "O Governo nunca enfrentou esse problema da seca de forma mais enfática. Isso é um problema histórico. Mas isso mudou nos últimos 10 anos. É claro que nós nunca vamos acabar com a seca. O que precisamos é aprender a conviver com ela. E a gente faz isso por meio de tecnologia alternativa como a construção de barragens subterrâneas, realização de pequenas irrigações em áreas de aluviões, entre outros. Então, esse é um processo que tem sido buscado", acrescentou o parlamentar.
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