Dep. Heitor Ferrér (PDT)
Foto Paulo Rocha
O deputado Heitor Férrer (PDT) comentou, durante explicações pessoais da sessão plenária desta quinta-feira (13/06), a queda no número de revalidação de diplomas de medicina obtidos no exterior, após a criação do exame Revalida, que mede os conhecimentos dos candidatos.
Para Heitor, a redução na revalidação dos diplomas faz com que o Governo Federal insista em convocar médicos estrangeiros, que não passam pelo exame Revalida. O parlamentar citou a autorização da presidente Dilma Rousseff de trazer seis mil médicos cubanos para atuar no País, com revalidação automática de seus diplomas.
“Não somos contra a presença de médicos estrangeiros atendendo no Brasil, pelo contrário, ganhamos muito com a troca de experiência destes profissionais. Somos contra a não aplicação da lei Federal existente no País, que estabelece a realização deste exame”, salientou o parlamentar.
Em aparte, o deputado Carlomano Marques (PMDB) reforçou as críticas. “Se o governo tomar esta medida, estaremos criando cidadãos de segunda categoria, pois o médico qualificado vai atender na Aldeota e quem se formou em Cuba vai atender em Jangurussu, por exemplo. Não podemos submeter a nossa nação a esse tipo de tratamento”, destacou Carlomano.
RG/AT