Para o deputado, a responsabilidade pelos números da violência sempre caem sobre a polícia, apontada como mal preparada e mal treinada, enquanto que reflexões maiores não são estimuladas. “A questão não é só o que está acontecendo com a Polícia Civil ou Militar. E o Ministério Público? E a Justiça? Como têm agido?”, questionou Cavalcante.

O parlamentar criticou ainda a cobertura acentuada dada por alguns veículos midiáticos aos casos de violência que, segundo ele, podem acentuar as ocorrências de crimes. “O Jornal Nacional, para citar um exemplo, dedica 90% de seu tempo a fazer propaganda da violência, mostrando o mal, a desgraça, o sofrimento alheio. A mídia, de certa forma, também pode induzir à violência”, destacou o deputado.

DENÚNCIA RÁDIO DE MORADA NOVA

Delegado Cavalcante fez, ainda na sessão de hoje, um apelo para que o Ministério Público estadual investigue as transmissões veiculadas pela rádio Lideral, de Morada Nova.

De acordo com o deputado, um grupo político da região, liderado pelo ex-prefeito do município, Glauber Castro, que foi derrotado nas últimas eleições, tem usado os microfones da emissora para contestar o resultado do pleito.

“Está havendo uma união para o mal desse grupo político, que está todo dia mentindo no rádio e tentando criar um clima de animosidade na população, que é tão pacata e ordeira. Deixo aqui o meu protesto e o meu repúdio, e cobro medidas do Ministério Público e da Anatel na cassação dessa maligna rádio”, pontuou Cavalcante.
RG/RT