De acordo com Cavalcante, o problema vem acontecendo desde que declarou sua indignação diante dos crimes políticos cometidos por Adler.  “Começamos a ser perseguidos em todos os sentidos desde que iniciamos essa batalha. Invadiram computadores pessoais meus. Ele e suas pessoas de comportamento psicótico estão respingando seu ódio em minha família e em mim”, declarou.

O parlamentar relatou o episódio da perseguição de dois motoqueiros ligados ao ex-prefeito a seu carro quando estava tratando de assuntos políticos na serra de Guaramiranga. Segundo ele, quando estava indo embora, no final da tarde, um motoqueiro em alta velocidade seguiu seu carro pela estrada, aumentando o risco nas curvas. Logo depois, outro motoqueiro apareceu em frente ao veículo, que por pouco não causou uma colisão.

O deputado afirmou que seguiu com um dos motoqueiros até o Centro da cidade e foi registrar a queixa. “Cheguei na delegacia às 19h e esta se encontrava trancada. Policiais tentaram me constranger, pois um deles era irmão deste motoqueiro. Retirei-me e registrei a queixa aqui em Fortaleza. Depois, fiquei sabendo que essas pessoas teriam me acusado de hostilizá-los, quando recebi um relatório cheio de mentiras”, explicou Cavalcante.

“Sempre defendi os policiais nesta Casa e conquistamos muitas vitórias.  A segurança pública precisa que os policiais tenham consciência e façam cada um a sua parte. Não vou aceitar essa deturpação dos meus mais de 20 anos de trabalho. Não vou desistir dessa luta. No relatório, me acusam de usar do posto de deputado para humilhar as pessoas e isso eu nunca fiz”, esclareceu o parlamentar.
LA/JU