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Empresas e siglas lideram doações   - QR Code Friendly
Terça, 13 Novembro 2012 05:04

Empresas e siglas lideram doações

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  Os oito candidatos a prefeito, derrotados no primeiro turno, arrecadaram, juntos, o total de R$ 6,3 milhões Empresas privadas, pessoas físicas e diretórios partidários foram os principais financiadores da campanha dos oito candidatos a prefeito de Fortaleza derrotados no primeiro turno do pleito deste ano. Juntos, eles arrecadaram o total de R$ 6,3 milhões. O ex-candidato democrata Moroni Torgan, por exemplo, teve como principal doador o diretório nacional do DEM. A maior parte dos R$ 5,7 milhões gastos na campanha foi direcionada a gravação de conteúdo publicitário para rádio e televisão e produção de material impresso. É o que aponta o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), referente à última prestação de campanha. Estão excluídos dessa conta os dois postulantes que disputaram o segundo turno, Elmano (PT) e Roberto Cláudio (PSB), que têm um prazo maior para declarar sua prestação. Somente as despesas do ex-pleiteante do PSTU, Francisco Gonzaga, ainda não constam no endereço eletrônico do TSE. Dos candidatos que declararam seus gastos, Moroni lidera as despesas, que chegaram a R$ 1,7 milhão, apesar de ele ter apresentado uma receita de R$ 2,3 milhões. Só o diretório nacional do partido realizou doação de R$ 1,4 milhão para financiar a campanha de Torgan. Ele recebeu ainda outras doações, de pessoas físicas e jurídicas, entre as quais a do empresário Beto Studart, de R$ 300 mil, que também realizou doações para outros prefeituráveis de Fortaleza. A maior parte das despesas apresentadas pelo postulante do DEM se referem à contratação de serviços terceirizados. Com material publicitário impresso, ele desembolsou mais de R$ 420 mil. Apesar de terem obtido uma votação inexpressiva, os pleiteantes Marcos Cals (PSDB) e Inácio Arruda (PCdoB) apresentaram receitas relativamente altas. O tucano prestou contas de quase R$ 1,3 milhão, enquanto o comunista declarou ter gasto R$ 1,6 milhão. Inácio Arruda recebeu doações de R$ 589 mil do diretório nacional e R$ 100 mil da Cosan S/A Indústria e Comércio e do Terminal Portuário Cotegipe S/A, cada. Já para Marcos Cals, o diretório municipal do PSDB doou R$ 600 mil, e o nacional, R$ 235 mil. Da empresa Jereissati Centros Comerciais S/A, Cals recebeu R$ 237 mil. Receita Heitor Férrer (PDT), diz ter desembolsado a quantia de R$ 922,8 mil. O pedetista destinou R$ 185 mil para publicidade em material impresso e R$ 288 mil para produção de programas. Da receita arrecadada, R$ 110 mil são de doações do diretório estadual, R$ 80 mil do Banco Industrial e Comercial e R$ 300 mil do empresário Beto Studart. A receita do ex-candidato do PSOL, Renato Roseno, foi de R$ 125 mil, dos quais R$ 119 mil foram gastos na campanha. O montante foi arrecadado através de dezenas de doações de pequeno valor de pessoas físicas. Com financiamentos irrisórios, quando comparados com os demais prefeituráveis, André Ramos (PPL) arrecadou R$ 3,4 mil e declarou ter gasto o mesmo valor, e Valdeci Cunha (PRTB) afirmou ter recebido o valor de R$ 747, dos quais apenas R$ 500 foram gastos. Por sua vez, Gonzaga (PSTU) declarou receita de R$ 8,3 mil, advinda do Comitê Financeiro Municipal Único. Proporcional Os gastos de campanhas dos vereadores da Capital foram expressivos, embora nem sempre a votação tenha sido proporcional ao dinheiro injetado. Por exemplo, o vereador mais votado de Fortaleza, Capitão Wagner (PR), gastou R$ 31 mil, sendo a campanha mais modesta da lista dos dez vereadores com votação mais expressiva. Aproximadamente metade da sua receita foi de doação própria: R$ 16 mil. O diretório municipal da legenda só contribuiu com R$ 681. O segundo mais votado, Vitor Valim (PMDB), arrecadou R$ 180 mil, mas suas despesas foram inferiores a R$ 140 mil. Valim apresenta uma prestação de poucos doadores, mas altas quantias. O diretório estadual doou R$ 50 mil, o nacional, R$ 90 mil, e o candidato, R$ 40 mil. João Alfredo (PSOL) declarou ter gasto R$ 48 mil com a campanha, oriundos de inúmeras doações realizadas por pessoas físicas. Já a prestação de Leonelzinho Alencar (PTdoB), não consta no site do TSE. Enquanto isso, Adail Júnior (PV) recebeu R$ 62,6 mil e declarou ter gasto quase R$ 55 mil. Já o vereador Antonio Henrique (PTN) recebeu pequenas doações de, em média, R$ 4 mil, e suas despesas chegaram a R$ 84 mil. A arrecadação de Walter Cavalcante (PMDB) se destaca das demais. Ele recebeu doações que somam quase R$ 500 mil e gastou R$ 468 mil. Eleito pelo PRB, Gelson Ferraz arrecadou R$ 196 mil e gastou R$ 148 mil. Mesmo sem ter seguido a orientação da legenda em relação à campanha majoritária, de apoiar Roberto Cláudio (PSB), Carlos Mesquita (PMDB) recebeu R$ 50 mil da direção nacional do partido para financiar sua campanha. As despesas do vereador eleito chegaram a R$ 143 mil. A maior parte da receita de Wellington Saboia (PSC) foi doada pelo próprio candidato, um total de R$ 45 mil dos R$ 68 mil que ele arrecadou. As despesas dele chegaram a R$ 45,3 mil.
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