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Vereadores voltam a se atacar mutuamente - QR Code Friendly
Quinta, 08 Novembro 2012 05:10

Vereadores voltam a se atacar mutuamente

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Vereadores Salmito Filho, Walter Cavalcante e Vitor Valim, da base de apoio ao prefeito eleito Roberto Cláudio e Ronivaldo Maia do PT. O resultado da eleição municipal, no último dia 28 de outubro, voltou a ser debatido na Câmara Vereadores Salmito Filho, Walter Cavalcante e Vitor Valim, da base de apoio ao prefeito eleito Roberto Cláudio e Ronivaldo Maia do PT. O resultado da eleição municipal, no último dia 28 de outubro, voltou a ser debatido na Câmara FOTO: ALCIDES FREIRE
  Aliados do prefeito eleito revidam críticas de petistas e afirmam que houve utilização da máquina municipal O clima continua quente na Câmara Municipal de Fortaleza, ainda por conta do resultado das eleições municipais para prefeito da Capital, encerradas no último domingo de outubro. Na manhã de ontem, muito bate-boca entre aliados do prefeito eleito, Roberto Cláudio, e petistas apoiadores da candidatura derrotada de Elmano de Freitas, inclusive, com trocas de acusações de ambos os lados de compra de votos durante o pleito municipal na Capital cearense. O vereador Plácido Filho foi quem levou a discussão para a tribuna da Casa ontem, quando disse que durante as eleições, a prefeita Luizianne Lins "humilhou" e "maltratou" os terceirizados, para que eles votassem no candidato Elmano de Freitas (PT). O pedetista lembrou ainda que o promotor de Justiça Ricardo Rocha, convocou por mais de duas vezes o chefe de distrito de saúde da Regional I, Eymard Bezerra Maia, que só foi prestar esclarecimentos, depois que correu o risco de ser obrigado a ir depor, acompanhado da Polícia. Ele disse também que em nenhum momento a prefeita contestou a gravação, lembrando ainda que Eymard confirmou que a voz apresentada por ele (Plácido) em uma gravação em agosto passado, era mesmo do assessor da prefeita. "O próprio Eymard disse que a voz era dele, e deu uma desculpa muito boba, pensando que o povo de Fortaleza e o Ministério Público são bobos. Disse que ali era um teste apenas para saber até aonde a outra pessoa iria. É uma desculpa muito tola", disparou. Ratifico "Realmente foi um crime eleitoral, e a verdade demorou um pouquinho mas chegou. E ratifico com farta documentação, que trabalhadores foram humilhados, perseguidos e obrigados a fazer bandeiraços para apoiadores da eleição de Elmano de Freitas", denunciou, mais uma vez Plácido Filho. Já o líder da prefeita na Câmara, Ronivaldo Maia (PT), disse que a legislação eleitoral foi "descaradamente desrespeitada das mais variadas formas". Para ele, a candidatura do prefeito eleito, Roberto Cláudio realizou muitos delitos e apresentou formas de como não se deve fazer política. "Eu fico muito a vontade para dizer que não podemos naturalizar o que não é natural. Isso não é discurso de derrotado, porque não se pode aceitar que a Lei seja desrespeitada dessa forma. O PT contestará os resultados das eleições e isso é só uma pequena amostra do que está por vir aí", ameaçou. Segundo disse, a votação em Fortaleza atestou a vitória política do PT, e que o ex-presidente Lula estava certo em criticar o arco de aliança que se consagrou vitorioso, porque na visão de Ronivaldo Maia, o PSB não poderia ter ficado ao lado de partidos como o DEM e o PSDB. Oposição "Diante dessa triste situação, em sintonia com o que expressou o Elmano, acompanharemos o PT, a executiva e os militantes, assumindo a oposição ao projeto capitaneado pela família dos Ferreira Gomes", declarou, afirmando ainda que a coligação adversária "comprou" as eleições. O peemedebista Walter Cavalcante partiu em defesa do prefeito eleito e disse que discordava de Ronivaldo, quando ele disse que o PSB comprou a eleição e disse que o petista estava apenas "representando o papel de quem perde", que era o de reclamar dos resultados das urnas. Segundo ele, a campanha de Roberto Cláudio foi marcada por muito trabalho e, inclusive, por perseguição por parte da Prefeitura Municipal. "Eu tenho gravado a perseguição que foi feita por diretores de escola a pessoas com cargos comissionados, funcionários demitidos. Eu disse para a prefeita, olhando nos olhos dela, que ela vai ver quem são seus amigos quando ela perder sua caneta (em janeiro próximo). Quero só dizer que o abuso da máquina administrativa foi grande". Walter Cavalcante citou por exemplo, que nos meses das eleições, a gestão passou a asfaltar as ruas da cidade e que isso foi usar a máquina durante as eleições. "Você sobe na tribuna e vem dizer que 74 mil pessoas foram vendidas? Você deveria era reconhecer a derrota pela péssima gestão que vocês fizeram. Eu acredito que o PT tem que fazer análise profunda para ver onde aconteceram as falhas, aonde pecou a gestão e não querer justificar uma derrota em cima de acusação de que foi comprada", disparou o parlamentar. Mensalão Nesse momento o vereador Plácido Filho pediu a palavra e lembrou do caso do Mensalão, afirmando que o PT foi quem comprou voto no política nacional e por isso está pagando. "Tai vários petistas condenados por compra de votos, no maior escândalo da história política do País. Vamos pedir para a Justiça Eleitoral investigar também no Bom Jardim e no Serviluz. O PT tem que ver que a população disse não ao modelo petista de governar", enfatizou o pedetista. O socialista João Alfredo (PSOL) também entrou na discussão e disse que de ambos os lados, das duas candidaturas no segundo turno, houve um "festival de compras de votos", afirmando ainda que apoiaria um processo de investigação, desde que alcançasse todos os envolvidos. De acordo com ele, o Partido dos Trabalhadores está "mergulhado em suas contradições", pois a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins diz estar rompida com o governador Cid Gomes, mas tem secretários petistas no Governo do Estado. "Onde está a ruptura?", indagou. Contradição "É muito fácil o PT fazer essa acusação e esconder que houve assédio moral aos terceirizados da Prefeitura. E todos os fortalezenses sabem disso. Agora é muita contradição do PT. Se não reconhece a eleição, porque existe uma transição em curso? Se a Luizianne aceitasse isso (de a eleição ter sido comprada), não iria aceitar a transição", apontou João Alfredo. Segundo ele, o que existe é um isolamento completo da posição de petistas ligados à prefeita Luizianne Lins. Se acham que foram "roubados" que entreguem os cargos que tem no Governo estadual. "O problema é que vocês entraram no jogo e a outra máquina era mais pesada e ganhou a eleição. Se tivessem denunciado isso, se não tivessem usado os terceirizados, se não tivesse usado a máquina e empresários, vocês teriam autoridade para criticas", ressaltou João Alfredo, afirmando ainda que a acusação do PT, de compra de votos, também recai sobre os "comprados", que seriam os eleitores da Capital, que possivelmente, se "venderam".
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