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Gestor vê dificuldade em desapropriações - QR Code Friendly
Quarta, 31 Outubro 2012 05:30

Gestor vê dificuldade em desapropriações

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O VLT liga Parangaba ao Mucuripe e passa por 22 comunidades, como a Trilha do Senhor, entre as avenidas Padre Antônio Tomás e Santos Dumont, que abriga 280 famílias. Depois de pronto, o VLT deve beneficiar 90 mil pessoas O VLT liga Parangaba ao Mucuripe e passa por 22 comunidades, como a Trilha do Senhor, entre as avenidas Padre Antônio Tomás e Santos Dumont, que abriga 280 famílias. Depois de pronto, o VLT deve beneficiar 90 mil pessoas Foto: Natasha Mota
  Enquanto o impasse fica sem resolução, os moradores do local continuam sem saber como será a mudança Em resposta ao prefeito eleito, Roberto Cláudio, o secretário municipal da Coordenadoria de Projetos Especiais, Relações Institucionais e Internacionais (Cooperii), Geraldo Accioly, avalia que haverá dificuldade para retirar moradores da Via Expressa, onde ocorrem intervenções para a Copa de 2014. Além disso, ele avisa que o futuro chefe do Executivo municipal terá de esperar ser empossado para tomar decisões sobre a Capital. Accioly comenta que a atual gestão entende que o Governo do Estado é o responsável pelas desapropriações. E acrescenta: "Mas se ele (Roberto Cláudio) quer comprometer a verba da Prefeitura e se desentender com os moradores, não temos nada a ver com isso". Um dia após ser eleito, Roberto Cláudio disse, em entrevista à TV Diário que, depois de assumir a gestão, dará prioridade às obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo e assumirá as desapropriações na Via Expressa para construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). "É minha atribuição e eu vou fazer. Se não for feito até lá, dia 1º de janeiro, eu pego o projeto, boto debaixo do braço. Não vou ficar transferindo responsabilidades, eu quero é fazer, porque o dinheiro é público", afirmou, pondo fim no impasse entre Prefeitura e Governo do Estado sobre de quem seria a responsabilidade das desapropriações. Então, Accioly reagiu com críticas e afirmou que as desapropriações "vão ser uma guerra". "Essa voracidade de tatu, para cavar túnel, expulsando as pessoas da Via Expressa e levando-as para um conjunto habitacional que fica a 20 Km de distância de onde elas moram, ele (prefeito eleito) vai ter que exercitar a partir de 1º de janeiro". Diferentemente da proposta do Governo do Estado, ressalta o gestor, para fazer o Vila do Mar, a atual administração priorizou a compra de terrenos próximos ao Pirambu para construir os conjuntos, onde as pessoas guardam uma relação de proximidade com o antigo bairro. "Quantas confusões tiveram de moradores do Pirambu por causa do Vila do Mar? Nenhuma. Não querem fazer isso, porque dá trabalho. É aí que está a grande diferença deles para nós", destaca. O titular da Cooperii considera a opção de transferir os moradores para um bairro longínquo um crime e alerta que a medida implicará em grande reação das comunidades. Para as milhares de famílias que residem no entorno da via férrea, por onde passará o VLT, são muitas as dúvidas e questionamentos. As remoções são mesmo necessárias? Para onde essas pessoas irão? Receberão uma justa indenização pelas suas casas? Serão beneficiadas com algum programa de moradia? Perguntas que, até o momento, não têm respostas. O VLT liga Parangaba ao Mucuripe, passando por 22 comunidades. Depois de pronto, a expectativa é que beneficie 90 mil pessoas. Proposta Com o Município assumindo as obras de mobilidade para Copa, Nilce Cunha Rodrigues, procuradora da República do Ministério Público Federal (MPF) no Ceará, diz que se espera que seja feita uma proposta melhor do que a apresentada pelo Estado para que as comunidades não fiquem prejudicadas, evitando a vivência em uma situação pior. "Eles estão correndo contra o tempo, então é importante que tragam uma boa proposta para que as comunidades aceitem e as obras saiam", diz. A procuradora garante que o procedimento a ser adotado pelo MPF continuará o mesmo. "Vamos acompanhar na perspectiva de serem respeitados os direitos fundamentais das pessoas", avisa. O órgão pretende contribuir na mediação das negociações, mas para isso quer que o Município reconheça que tem o dever de proteger os direitos das famílias. "Acesso à cidade e à moradia é direito fundamental. É isso que estamos zelando. Queremos evitar que essas pessoas sofram um prejuízo muito maior do que o admitido para uma situação como essas - de melhorar a cidade a um preço muito alto para as milhares de famílias que vivem nessas áreas há décadas". Nilce questiona se realmente é necessário remover as famílias e destaca a importância da realização de um estudo de impacto ambiental para a obra. LUANA LIMAREPÓRTER
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