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Luizianne lamenta apoio dado a Cid - QR Code Friendly
Segunda, 29 Outubro 2012 04:34

Luizianne lamenta apoio dado a Cid

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Luizianne disse que pelo menos 28 vereadores eleitos estariam com Elmano, por isso a oposição não seria tão grande quanto para Roberto Cláudio Luizianne disse que pelo menos 28 vereadores eleitos estariam com Elmano, por isso a oposição não seria tão grande quanto para Roberto Cláudio FOTO: KID JÚNIOR
  A prefeita e outras lideranças petistas afirmaram que o momento é de repensar o arco de alianças "Hoje eu tenho tristeza. Eu lamento que ajudei a eleger o Cid (Gomes)", desabafou a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, na manhã de ontem, logo após votação na Assembleia Legislativa. Tanto ela quanto outras lideranças do PT informaram ao Diário do Nordeste que o momento é de repensar o arco de aliança da legenda com outras siglas, principalmente com PSB, que, em Fortaleza, não é mais aliado do PT. A petista, que é dirigente estadual da sigla, utilizou de vários termos para definir o que o processo eleitoral na Capital cearense representou para seu convívio com o governador Cid Gomes, que preside o PSB no âmbito estadual. Luizianne disse que, em 2006, quando apoiou Cid Gomes para o Governo do Estado, acreditou que ele seria capaz de unir a esquerda, o que estava sendo difícil de acontecer com uma candidatura do PT, afirmando que por isso apostou nele. Independente "Em 2006, quando eu já era prefeita, e o Cid não era nada naquele momento, acreditei que ele fosse mais equilibrado, mais sereno, mas agora vejo que quem manda na família Gomes é o Ciro. E foi ele que partiu para que o PSB tivesse candidatura própria. Na época, o Cid demonstrava ser uma pessoa de confiança, independente, mas depois a gente detectou que não é", disse. Segundo a prefeita, os ataques à sua administração e, principalmente, à sua pessoa começaram logo no segundo Governo Cid, principalmente partindo dos irmãos de Cid, o ex-ministro Ciro Gomes e o deputado estadual Ivo Gomes, e do secretário Arialdo Pinho, o qual Luizianne disse ser "cheio de falcatruas". "Eu lamento que eles se empolgaram demais com o poder. Se a gente parar para pensar, esse grupo está no poder há 26 anos. Eles dizem que querem fazer a renovação, mas estão desde 1986 no poder no Ceará, e se não fez tudo o que estão prometendo é porque não quiseram", criticou a petista Conforme Luizianne Lins, passado o segundo turno, o momento agora é de o partido se reunir para discutir o que fazer daqui para frente, principalmente no que diz respeito à manutenção ou não de um arco de aliança. "Estamos livres para debater, principalmente depois dessa trairagem, porque não é a primeira. Esse grupo traiu o ex-senador Tasso, o ex-governador Lúcio, e agora traiu o PT", disparou a prefeita da Capital. Luizianne disse ainda que o problema do PSB não é com ela apenas, mas com o PT, pois, conforme avalia, está em posição clara de enfrentamento contra seu partido não só em Fortaleza, mas como demonstrado nas eleições em Belo Horizonte, Campinas e Recife. "O Ciro, com vinda de jogador de futebol (deputado Romário, do PSB), disse que eles deveriam ter candidatura própria. Então não tenho dúvidas que eles são hoje oposição ao projeto do ex-presidente Lula". Segundo a prefeita, pelo menos 28 vereadores eleitos na Câmara para a próxima Legislatura estariam com Elmano de Freitas, por isso a oposição não seria tão expressiva quanto para Roberto Cláudio, que, na avaliação dela, teve menos aliados eleitos para o Legislativo. Denúncias A prefeita disse ainda que, desde as primeiras horas da manhã de ontem, recebeu várias denúncias de campanha por parte de militantes pró Roberto Cláudio, além de carreatas, fogos de artifícios sendo soltos pela cidade, além de padronização de camisas em aglomerações, o que é proibido pelas leis eleitorais. "Estamos encaminhando tudo para a Polícia Federal, que prendeu mais de 25 pessoas do 40. Vamos pedir reforços da Polícia Federal, porque a PM, a gente espera que o governador tenha orientado. Vamos apurar rigorosamente, inclusive acionando o TRE, porque isso é crime eleitoral", reclamou. O senador José Pimentel foi mais cauteloso e lembrou que tanto PT quanto PSB fazem parte de uma unidade política maior que é o projeto Dilma, além de um conjunto de matérias importantes para o País no Congresso Nacional, que depende da união de blocos, como o formado por PCdoB, PT, PSB e PRB. "É natural que todo partido político queira crescer, e isso se dá nas eleições", ponderou. O deputado federal José Guimarães afirmou, no entanto, que o "problema" da aliança com PSB tem que ser considerado de forma nacional. "Não há como deixar de reconhecer as fraturas expostas e isso não é um problema localizado. O capital político e eleitoral do PT precisa ser preservado", disse. Para ele, a aliança do PSB com o DEM e setoriais do PSDB precisa ser levado em conta. Para o vereador Acrísio Sena (PT), em 2006, quando o PT apoiou Cid Gomes para governador nunca imaginou-se que a aliança fosse um projeto comum. Para ele, ficou claro que o objetivo da candidatura de Roberto Cláudio, com todo apoio que recebeu, é "derrotar o PT".
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