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6ª(SEXTA) AUDIÊNCIA PÚBLICA em conjunto com a Câmara Municipal de Fortaleza – Requerimento do Deputado Lula Morais - QR Code Friendly
Sexta, 29 Abril 2011 00:00

6ª(SEXTA) AUDIÊNCIA PÚBLICA em conjunto com a Câmara Municipal de Fortaleza – Requerimento do Deputado Lula Morais

HORA: 14h 30minLOCAL: Auditórios Dep. Castelo de Castro e Dep. Manoel de Castro (1 e 3) do Complexo de Comissões Técnicas da ALEC..PAUTA: Alusiva ao transcurso do Dia Nacional de Combate ao Câncer de Mama – 29 de Abril.DEPUTADO PRESENTE: Lula Morais.CONVIDADOS PRESENTES: Dr. Alexandre Mont'Alverne - Secretário da Saúde do Município de Fortaleza; Dr Luís Porto - representando o Secretário da Saúde do Estado do Ceará, Dr. Arruda Bastos, e a Presidência do Grupo de Educação e Estudo Oncológico – GEON; Srª. Marília Correia - representando a Vereadora Eliana Gomes, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Fortaleza; Dr. Luciano Aguiar - representando o Diretor do Instituto do Câncer do Ceará, Dr Sérgio Juaçaba; Dr. Nasser Aguiar - representando a Diretora Geral do Hospital Geral de Fortaleza, Dra. Níobe Furtado; Sra. Cláudia Belém - representando a Presidente da ASSOCRIO, Srª Eloisa Vieira; Srª Celina Rego - representando a Presidente da Associação Toque de Vida, Srª Marlene Pedrosa; Srª Cláudia Araújo - representando a Coordenadora do Grupo Amigas do Peito, Sra. Elizângela Vieira; Sra. Fausta Soares - representando a Presidente da Associação Rosa Viva, Sra. Clébia Dantas; e a Sra. Jussara Galvão - representando o Senador Inácio ArrudaRESUMO: O Deputado Lula Morais, membro da Comissão de Seguridade Social e Saúde, presidiu a Audiência. O cerimonialista pronunciou um histórico da doença no Brasil, taxa de mortalidade, causas, fatores de risco e ações de combate. O Coral da ASSOCRIO se apresentou, sob a regência do Maestro Paulo Cogésio. O Deputado Lula Morais ressaltou a importância do tema e chamou a atenção para o cuidado e o carinho que a causa merece, visto que este problema está acometendo mulheres do mundo inteiro, e destacou que hoje o Câncer de Mama mata mais mulheres que o Câncer de Colo de Útero, sendo o mais temido de todos, trazendo efeitos psicológicos e interferindo negativamente na sexualidade da mulher. Informou que, da década de sessenta para cá, o problema duplicou e o objetivo dessa luta é desenvolver políticas públicas que detectem precocemente o problema, a fim de diminuir os custos e a mortalidade. Destacou a importância da lei 11.664 de 2008 , de autoria do Senador Inácio Arruda, que garante a todas as mulheres com idade acima de quarenta anos o direito de fazer, anualmente, uma mamografia. O Dr. Luiz Porto apresentou dados da doença em nosso Estado, no Brasil e no mundo. Segundo ele, o Câncer de Mama é caso de saúde pública, e muitos óbitos poderiam ser evitados se as mulheres não apresentassem tanto desinteresse e resistência em fazer os exames e procurar o médico. Afirmou que temos equipamentos e profissionais, mas grande parte das mulheres não sabem da importância do diagnóstico preventivo. Acrescentou que campanhas em escolas poderiam mudar os números, ensinando, desde cedo, a importância desses exames. O Dr. Alexandre Mont'Alverne disse que temos algo a comemorar, pois, até 2008, a curva de morte em nosso Estado era ascendente, e que agora estacionou. Declarou que o aumento significativo no número de mamografias na rede pública devido ao aumento do número de mamógrafos, mas destacou que a taxa de utilização desses aparelhos está abaixo de cinquenta por cento (50%), chegando em torno de trinta e cinco por cento (35%). Falou que, a partir de maio deste ano, contaremos com serviço de agendamento de mamografia, em casa, para mulheres cadastradas pelo SUS. Enfatizou que essa medida ajudará a diminuir o número de óbitos em nossa cidade, mas que é necessário que as mulheres de cinquenta (50) a sessenta e nove (69) anos tenham consciência da importância da mamografia. A Srª Cláudia Belém, da ASSOCRIO, relatou histórias de mulheres tanto na capital quanto no interior, que sofrem preconceito após o diagnóstico da doença. Acrescentou que o preconceito existe pela falta de informação , e que é preciso que mais campanhas sejam feitas nos bairros menos favorecidos e nas cidades do interior, para que a população saiba da gravidade do assunto e para aumentar as chances de cura da doença. A Srª Marília Correia falou da preocupação da Vereadora Eliana Gomes com as mulheres, criando a Frente Parlamentar de Direito da Mulher, da Criança e do Adolescente, e destacou o trabalho de orientação feito nos terminais de ônibus. Disse ter esperança de que o Hospital da Mulher resolva esses problemas, e que a luta vale a pena. A Sra. Jussara Galvão comentou sobre a luta do Senador Inácio Arruda por esta causa e testemunhou suas experiências ao ter Câncer de mama destacando a importância de se acabar com o preconceito da doença. Enfatizou que o termo vitoriosa é bem apropriado para quem vence essa luta. O Dr. Nasser Aguiar, Chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), falou da importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento psicológico das pacientes diagnosticadas, do avanço dos procedimentos de tratamento, do apoio recebido da Secretaria da Saúde do Estado e finalizou dizendo que o HGF sempre procurou dar qualidade ao tratamento. A Srª Cláudia Araújo, enfermeira do CRIO, parabenizou a iniciativa da Audiência, relatou sua experiência ao ter câncer de mama aos quarenta (40) anos, e disse que irá sair desta Audiência sentindo-se mais apoiada. O Dr. Luciano Aguiar, Chefe da Mastologia do Instituto do Câncer, explicou sobre a missão precípua daquela entidade, destacando as pesquisas, a formação de pessoal e a Escola de Oncologia. Disse que, com o aumento da cobertura de rastreamento, aumenta a prevenção precoce e a importância da ação de atendimentos. A Srª Fausta Soares destacou os três anos da Lei 11.664 de 2008, e do prazer de fazer parte, juntamente com outras associações, da FENAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama). Questionou o fato das mulheres só fazerem mamografia após os cinquenta anos, testemunhando que é vítima disso e que acredita que o exame deveria ser feito a partir dos quarenta anos.

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