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Qual o futuro do Pros após saída de grupo de Cid? - QR Code Friendly
Segunda, 24 Agosto 2015 06:26

Qual o futuro do Pros após saída de grupo de Cid?

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  Depois de ocupar uma posição hegemônica no Ceará, o Pros está prestes a sofrer um abalo causado pela saída do ex-governador Cid Gomes e seu grupo político rumo ao PDT. A situação, agora, é bem diferente de 2013, quando com a ajuda do próprio Cid, o recém-criado Pros nasceu como o maior partido do Ceará. O ex-governador saiu do PSB levando consigo um grupo composto por cinco deputados federais, nove estaduais, 38 prefeitos e 270 vereadores que, agora, deixaram a nova sigla. Agora, a legenda pode ficar sem nenhuma representação, até mesmo na Assembleia Legislativa. Lideranças nacionais do Pros, no entanto, evitam dar mais detalhes sobre o futuro da legenda no Ceará. Do assunto, afirmam apenas que aguardam a saída oficial do grupo, para assim tratar da reestruturação e novas filiações. “Naturalmente, não acaba. Nem todos vão sair. No próprio grupo, existe quem deseja permanecer na legenda”, salientou o secretário nacional de Relações Institucionais do Pros, Felipe Espírito Santo. O secretário acrescenta que o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado José Albuquerque, se reunirá em Brasília com o presidente nacional do Pros, Eurípedes Júnior, para discutir a migração. “Naturalmente, vamos ouvi-lo e, após trabalhar para fortalecer a legenda”, disse ao ser questionado sobre o teor da conversa. Sobre o assunto, disse apenas: “a reunião não tem caráter definitivo, já que não há comunicado, oficialmente, sobre a saída do grupo de Cid”. Questionado sobre a possibilidade de pedir o mandato de algum parlamentar, Felipe afirmou que “não trabalhamos com está possibilidade. Não queremos crise. Não iremos impor dificuldades”, tendo em vista a votação da lei de fidelidade partidária, que decreta a perda de cargo eletivo de políticos que migrem de sigla sem justificativa, que são os casos de criação de novo partido ou fusão, mudança do programa partidário e grave discriminação pessoal. Apesar da posição do partido, os aliados de Cid e Ciro podem ser beneficiados pelo projeto de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Política. Isso porque, se aprovada na íntegra, abriria uma “janela partidária” de 30 dias, quando políticos poderiam mudar de partido sem serem punidos. A proposta já foi aprovada em segundo turno pela Câmara dos Deputados e aguarda definição do Senado. Bastidores A mudança do grupo dos Gomes para o PDT já chegou a ser cogitada em 2013, quando as lideranças deixaram o PSB, após divergências de Cid e Ciro com o então presidente do partido, Eduardo Campos. Se efetivada a mudança, o PDT será a sétima legenda a abrigar integrantes do grupo. O grupo de Cid deve bater o martelo no próximo dia 28 de agosto, quando ocorrerá uma nova reunião. Isso porque, segundo a legislação eleitoral, a mudança de partido precisa ser concretizada até um ano antes do dia da eleição. Quem perder o prazo fixado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o dia 2 de outubro deste ano, ficará impedido de disputar o pleito.
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