Categorias de servidores do Governo do Estado e outros órgãos aproveitaram a última semana de votação na Assembleia Legislativa, antes do recesso parlamentar, para reclamar pautas de seus interesses. Representantes dos trabalhadores do Ministério Público, Tribunal de Justiça, donos de cartórios e até auditores fiscais compareceram à sede do Poder Legislativo. O procurador-geral Ricardo Machado conversou com o presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque (PROS), para que seja incluída na mensagem que trata sobre a reforma administrativa do Tribunal de Justiça do Ceará um fundo de reaparelhamento do Ministério Público, do mesmo modo como há para a Defensoria Pública do Estado. Segundo Machado, Albuquerque se comprometeu que, não sendo possível a aprovação de emenda proposta pelo MP e apresentada pelos deputados, haverá empenho do Legislativo na criação do fundo para participação do órgão no rateio das custas do Judiciário. "O Ministério Público não tem só um móvel ou instalação própria. Funcionamos em fóruns e imóveis alugados ou cedidos", diz Machado. O presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça, Luciano Júnior, esteve na Casa na tentativa de suprimir artigos sobre gratificações dos servidores. Segundo ele, a gratificação de estímulo à interiorização é dirigida a servidores do Interior, hoje em 20%. A mensagem diz que pode ser de até 20%. Os servidores se disseram surpresos com emenda do deputado Zezinho Albuquerque que limita ao máximo de 30, no patamar de até 20% do vencimento básico, comarcas que terão direito à gratificação.