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Deputados cearenses ameaçam embate físico - QR Code Friendly
Sexta, 10 Abril 2015 04:53

Deputados cearenses ameaçam embate físico

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Os deputados peemedebistas ficaram ao lado de Carlomano e outros foram ao encontro de Carlos Felipe para evitarem o confronto direto Os deputados peemedebistas ficaram ao lado de Carlomano e outros foram ao encontro de Carlos Felipe para evitarem o confronto direto FOTO: JOSÉ LEOMAR
  Os deputados Carlomano Marques (PMDB) e Carlos Felipe (PCdoB) quase vão às vias de fato, ontem, no meio do plenário da Assembleia Legislativa. A confusão teve início após Carlos Felipe se aborrecer com o peemedebista que o criticava, da tribuna, por conta do discurso anterior de Felipe, no mesmo espaço, condenando os deputados federais que aprovaram o projeto de lei das terceirizações. > Terceirização: projeto ainda divide opiniões Carlomano disse que Felipe estava "patrulhando" o mandato dos deputados federais ao destacar os nomes de parlamentares cearenses que foram contrários à aprovação do projeto, na Câmara dos Deputados. Carlos Felipe se irritou ao não ter seu pedido de aparte atendido de imediato pelo peemedebista, que concedeu os poucos minutos restantes de seu discurso ao deputado Ely Aguiar (PSDC) e, se desse tempo, a Felipe. Aborrecido, ele disse que não precisava mais, se levantou da cadeira e se dirigiu até o orador. Não se ouviu o que ele disse, mas Carlomano mandou que ele fosse "trocar as fraldas". Imediatamente, o deputado retornou em direção ao peemedebista na intenção de agredi-lo, quando foi contido por um assessor do plenário. Outros deputados, como Danniel Oliveira (PMDB) e Joaquim Noronha (PP), também correram para evitar a briga, mas a situação já estava controlada. Logo após o episódio, Carlomano ainda afirmou que daria de presente a Carlos Felipe uma peça de Eça de Queiroz que dizia que "políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo". Ao final da sessão, entretanto, o peemedebista assumiu tom de reconciliação e afirmou que entre ambos só existe "amizade, respeito e benquerença". "Briga de deputado em plenário é que nem de marido e mulher, não pode dormir intrigado". Por seu turno, Felipe ligou para a redação do Diário do Nordeste para dizer que tudo foi um mal entendido. Patrulhar Carlomano afirmou da tribuna que Carlos Felipe agiu com um "maniqueísmo provinciano", dizendo que quem votou a favor da Lei da Terceirização era ruim e quem foi contrário era bom. "É de última necessidade qualquer deputado patrulhar o voto ou atitude de qualquer outro deputado. Expresso verbalmente a minha insatisfação e o meu repúdio a esse tipo de comportamento, que era comum para grandes grosseiros da política mundial, como Lênin e Stálin", criticou. Carlos Felipe, em pronunciamento, parabenizou a bancada federal cearense por ter votado, em maioria, pela rejeição do projeto - 11 foram contrários, 10 foram favoráveis e um não estava presente. Ele criticou o setor empresarial por pensar que baixando os salários dos trabalhadores a economia vai crescer. "A economia só cresce se for com o todo, se for distribuindo renda". Ele ainda criticou a pressa em votar o projeto, argumento rebatido por Carlomano, destacando que a matéria está há 11 anos tramitando na Casa. "É verdade, são 11 anos, mas quando é desarquivado e votado as pressas, é acossado", respondeu Felipe. O parlamentar ainda afirmou esperar que distorções do projeto possam ser resolvidas com a votação de emendas na próxima terça-feira (14). Carlomano afirmou que cabe a presidente Dilma Rousseff (PT) vetar partes do projeto. "O PT votou contra, fez discursos estabanados. Se forem verdadeiros, Dilma pode vetar. Se não vetar, é sinal que o PT fez um discurso apenas para a população, de demagogia", apontou. Elmano Freitas (PT), por sua vez, ponderou que a presidente é representante não só do partido, mas de toda a coligação pela qual foi eleita. "Não é porque a posição do partido é uma que a da presidente é a mesma".
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