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Cinco deixam suplência e assumem como titular - QR Code Friendly
Sexta, 16 Janeiro 2015 04:41

Cinco deixam suplência e assumem como titular

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Tomaz Holanda foi suplente na última legislatura e, no pleito de 2014, conquistou um mandato, obtendo 4.841 votos a mais do que em 2010 Tomaz Holanda foi suplente na última legislatura e, no pleito de 2014, conquistou um mandato, obtendo 4.841 votos a mais do que em 2010 FOTO: KLÉBER A. GONÇALVES
  Com participação discreta na tribuna da Assembleia Legislativa e poucas matérias apresentadas no período em que estiveram no exercício do mandato, a maior parte dos suplentes de deputado estadual da legislatura passada não conseguiu se eleger para um mandato nestas eleições, apesar da oportunidade que tiveram de ficar em evidência para a população. Dos 22 suplentes que assumiram a vaga de forma temporária, apenas cinco obtiveram êxito no pleito de outubro e nove não se candidataram. Entre os que conseguiram se eleger, destaca-se Capitão Wagner (PR), que obteve votação quase sete vezes maior do que quando se candidatou ao cargo em 2010, sendo o mais votado da história do Estado. Embora tenha atuado na Casa só por quatro meses, conseguiu se manter em evidência com o mandato de vereador. Na Assembleia, emplacou dois projetos de lei criando datas comemorativas: uma para o assessor parlamentar e outra para o repórter policial. A deputada Silvana Oliveira (PMDB) também aumentou seu eleitorado nos últimos quatro anos, passando de 32.207 votos, em 2010, para 41.449 no ano passado. Ela atuou na Assembleia por pouco menos de dois anos, em dois períodos distintos entre 2012 e 2013, e era frequentadora assídua da tribuna da Casa. Ela teve aprovados um projeto de lei que reconhece a música gospel como manifestação cultural e dez projetos de indicação. Tomaz Holanda (PPS) foi outro suplente que conseguiu ser o titular do mandato de deputado estadual, tendo recebido 4.841 votos a mais do que quando disputou em 2010. Ele esteve na Casa por três períodos de quatro meses divididos em 2012, 2013 e 2014. Dos três projetos de lei que apresentou, um foi rejeitado por inconstitucionalidade e os dois outros nem foram apreciados. Já em relação aos projetos de indicação, conseguiu aprovar seis dos oito que propôs. Justiça Os outros dois suplentes que lograram êxito nas últimas eleições, Evandro Leitão (PDT) e Adail Carneiro (PHS), foram protagonistas de um embate em diversos âmbitos da Justiça pelo direito de assumir a vaga deixada por Patrícia Saboya, que abriu mão do mandato para assumir o cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE) no início de 2014. Após diversos troca-trocas, a Justiça Eleitoral definiu que o mandato era de Evandro, que assumiu em definitivo em novembro último. O pedetista, que foi secretário de Trabalho e Desenvolvimento Social na gestão passada e preside um clube esportivo, mais que dobrou sua votação, tendo sido eleito com 70.228 sufrágios. Já Adail Carneiro, que concorreu a deputado federal, mais que triplicou a votação que recebeu para deputado estadual em 2010. Ele chegou a assumir o cargo na Assembleia por quatro meses em 2011 e outros sete em 2014. Entre os oito suplentes que se candidataram e não tiveram êxito, Antônio Carlos (PT) foi o que teve mais destaque na Casa. No total, ele permaneceu no cargo por mais de três anos e chegou a assumir a liderança do governo no primeiro biênio. Porém, nas eleições passadas, o petista recebeu menos da metade dos votos que tirou em 2010 e ficou muito distante na suplência, sem condições de voltar a exercer mandato na próxima legislatura. Efetivada Inês Arruda (PMDB), por sua vez, foi outra suplente que exerceu o cargo por quase todo o mandato e foi efetivada deputada estadual no último dia 12 de janeiro. Ainda assim, não conseguiu se eleger em 2014, ficando na terceira suplência da coligação. No mandato, conseguiu aprovar 37 dos 49 projetos de lei que deu entrada, sendo a maior parte referente à instituição de campanhas educacionais. Nenhum dos suplentes que disputaram novamente as eleições conseguiu aumentar a votação para chegar mais perto da vitória. Edísio Pacheco (PROS), Gomes Farias (PPS), Thiago Campelo (SD), João Batista (PROS) e Vasques Landim (PR), que assumiram o mandato por cerca de quatro meses, cada, tiveram votações bem menores em 2014 do que em 2010. A redução da votação de Dr. Guimarães (PV), que concorreu a deputado federal, foi drástica: de 30.267, em 2010, para 597, em 2014. Dos nove suplentes que não disputaram as eleições, dois chegaram a pedir o registro da candidatura, mas renunciaram: Nenem Coelho (PSD) e Ana Paula Cruz (PHS), que hoje atuam no exercício do mandato na Casa. Cirilo Pimenta (PSD), prefeito de Quixeramobim, e Paulo Duarte (DEM), prefeito de Limoeiro do Norte, não disputaram devido aos cargos que ocupam. Cinco não chegaram nem a registrar o pedido de candidatura. Perboyre Diógenes (PSL), que exerceu mandato por quase dois anos, foi condenado por irregularidades no período em que foi prefeito de Saboeiro e está inelegível. Outros que não disputaram o cargo novamente foram Mailson Cruz (SD), Dr. Pierre (PCdoB), Fátima Leite (PRTB) e Tino Ribeiro (PSDC).
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