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Aumento da violência pauta discurso na AL   - QR Code Friendly
Segunda, 07 Abril 2014 05:04

Aumento da violência pauta discurso na AL

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O deputado Professor Pinheiro (PT) alertou para o crescimento no número de acidentes de trânsito e dos crimes de morte nos últimos anos O deputado Professor Pinheiro (PT) alertou para o crescimento no número de acidentes de trânsito e dos crimes de morte nos últimos anos FOTO: ALEX COSTA
  Pauta recorrente no dia a dia da população, o debate sobre a violência no Ceará tem ocupado espaço frequente na tribuna da Assembleia Legislativa. No final de março, o deputado Professor Pinheiro (PT), durante discurso na Casa, destacou que as mortes violentas no Brasil estão em um processo crescente desde a década de 1980. Ele apresentou dados que comprovam a tese de crise por conta dos acidentes de trânsito e dos crimes de morte. Em 2010, diz Pinheiro, morreram 53 mil pessoas assassinadas, sendo os acidentes de trânsito a primeira causa de mortes no País, total de 54 mil. "Os inchamentos das grandes metrópoles trazem condições de vida precárias, pois a maioria das pessoas que sai das áreas rurais para a urbana não tem formação educacional e passa a atuar nos postos de trabalho que não tiveram qualificação", disse, ao traçar o perfil dos jovens mortos no Brasil. A maioria desses jovens sequer completou o ensino fundamental, enfatiza o petista, ressaltando que este é um dos principais gargalos do processo de violência no Brasil. "Nós não podemos acreditar que a violência no Brasil seja resolvida apenas com ação repressiva. As pessoas acham que apenas aumentando o número de delegacias e policiais é o suficiente, mas não é", destacou. O parlamentar relata que há um esforço dos governos para encontrar um mecanismo de redução da violência no Brasil, mas afirmou que os resultados, na maioria das vezes, são insatisfatórios. Segundo Pinheiro, durante décadas, os governos não se preocuparam com programas de massa para diminuir o déficit habitacional, o que fez com que muitos brasileiros passassem a viver em condições subumanas. Programas "Nesse momento, nós assistimos no Brasil um conjunto de programas importantes que tentam atacar este problema. O Minha Casa, Minha Vida é importantíssimo porque está procurando atender a demanda dessa população empobrecida. No Ceará, já foram entregues mais de 31 mil casas", comemora. Segundo ele, há um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) que analisa o custo da juventude perdida no Brasil, apontando que os números registrados mostram que a morte da juventude no Brasil equivale 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. O Ceará, por exemplo, tem um PIB de 2%, o que para Pinheiro comprova que a morte da juventude brasileira representa quase um PIB ao ano no Estado. "Isso é uma tragédia porque você está perdendo jovens no melhor momento de suas vidas. Há que se olhar essas questões, não apenas indicando a redução da maioridade penal, porque isso não ataca a essência da violência no Brasil. Vamos apenas aumentar a população carcerária no Brasil e, infelizmente, os presídios não reabilitam os presos", lamentou o petista. Trânsito Ele ressaltou ainda que há um preconceito forte da população em relação aos ex-detentos, o que também dificulta o retorno dessas pessoas ao convívio com a sociedade. No estudo, o IPEA mostra que de 1980 a 2000, houve um crescimento nas mortes do trânsito. Com a aprovação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), ocorreu um recuo da morte por acidentes de trânsito. No entanto, em 2010, recrudesceu a morte no trânsito. "É contraditório que as ações do Governo podem salvar as atividades econômicas, mas incidir em crises, como a morte no trânsito. É uma ação que você busca resolver um problema macro e cria problema para outro setor, que é a morte no trânsito", disse o petista, destacando a redução de ICMS, por parte do Governo Federal, para alavancar as vendas de veículos automotores no País, o que culminou numa maior inserção desses veículos no cotidiano da população. Segundo o deputado, na reeleição do governador Cid Gomes, em 2010, houve críticas à obrigação que o Governo fez do uso de habilitação e capacete nas motocicletas, o que fez com que o gestor adotasse políticas para a aquisição de habilitações no Estado. "A oposição usou isso contra o Governo e ele criou o programa da carteira popular, o que faz com que as pessoas possam tirar sua carteira, mas isso não é suficiente", ressaltou, destacando o aumento no número desse tipo de veículos nas cidades do Interior e, consequentemente, de mais acidentes.
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