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Deputados discutem indicações para o TCE - QR Code Friendly
Sexta, 21 Fevereiro 2014 05:15

Deputados discutem indicações para o TCE

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Deputada Patrícia Saboya chegou cedo à Assembleia, cumprimentou os colegas e pediu votos para sua indicação para a vaga no TCE Deputada Patrícia Saboya chegou cedo à Assembleia, cumprimentou os colegas e pediu votos para sua indicação para a vaga no TCE FOTO: JOSÉ LEOMAR
  Parlamentares fizeram críticas à conselheira Soraia Victor, que diz ser contra apadrinhamento político no Tribunal Deputados estaduais cearenses, ontem, não pouparam críticas às manifestações da conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Soraia Victor, sobre posições da Assembleia. Alguns deles lembraram o fato de a conselheiro não ter tido o seu nome aprovado pelos deputados, como manda a Constituição do Estado, e de ter chegado onde está por influência política, portanto lhe falta autoridade moral para questionar asa indicações do Legislativo estadual. Ontem, oficialmente, a Assembleia tomou conhecimento da aposentadoria do conselheiro Pedro Timbó, cuja vaga será ocupada pela deputada Patrícia Saboya (PDT). Ela chegou cedo ao plenário da Assembleia, cumprimentou todos os presentes, quase todos já haviam assinado um documento indicando-a para o cargo. A coleta de assinaturas continua na sessão de hoje. Na próxima semana o nome da deputada será homologado. O presidente da Assembleia, José Albuquerque (PROS), de acordo com o Departamento Legislativo, tem até cinco dias úteis para apresentação do nome à consideração do plenário. Fígado Na tribuna da Casa, o deputado Roberto Mesquita (PV), criticou o fato de Soraia Victor estar constantemente demonstrando "ranço" quando se trata de assuntos referentes à Assembleia Legislativa, e segundo ele, isso se dá porque a conselheira não conseguiu, na época em que foi indicada para ser conselheira, a quantidade de votos dos deputados suficientes para a aprovação do seu nome, tendo, inclusive, que recorrer à Justiça para ser nomeada pelo ex-governador Lúcio Alcântara, a pedido do ex-governador Tasso Jereissati. "Eu tenho procurado as matérias que ela relata, vejo que ela se dedica, mas quando vem para a Assembleia, o fígado fala mais rápido", disparou o deputado. O parlamentar afirmou que quando da escolha do nome de Soraia, assim como de José Freire Castelo, nenhum dos dois recebeu a maioria dos votos, por falta de um voto, visto que para a indicação ser aceita é necessário a aprovação da maioria, isto é, da metade mais um. "Ela entrou na Justiça, e, a partir daí a Justiça deu ao governador (na época Lúcio Alcântara) a oportunidade de fazer essa escolha, e o governador escolheu a conselheira Soraia", apontou. Segundo disse, os parlamentares defenderam uma posição e a maioria não acatou a indicação do seu nome para ser conselheira. Ele lembrou ainda que ela foi secretária do ex-governador Tasso Jereissati e indicada à Assembleia pelo ex-governador Lúcio Alcântara a mando de Jereissati. "Essa é uma Casa política, conselheira. Agora nós vimos a conselheira querendo diminuir a posição dos deputados. Vemos ela falar em currículo e o currículo do doutor Sarto é muito maior e melhor do que o seu", atacou. Pitaco O primeiro vice-presidente da Assembleia, Tin Gomes (PHS), disse que o TCE é um órgão auxiliar à Assembleia, e portanto, caso ela queira mudar as regras do jogo, deverá se candidatar a uma vaga na Casa para fazer tal alteração. "Ela não pode dar pitaco aqui. Não há regra nenhuma para que se tenha critério técnico. Tem que ter também sensibilidade política", disse. Idemar Citó (DEM) também criticou a atitude da conselheira e afirmou que todas as ações dos parlamentares são feitas dentro das prerrogativas do Legislativo. "Ela vai ter que aceitar, queira ou não queira. José Sarto (PROS) disse que Soraia "quer ser o gás perfeito, aquele que não comporta mais nenhum preenchimento" e disse que à época, quando a conselheira teve seu nome submetido à Assembleia, seu currículo era "menos abrangente" do que o da deputada Patrícia Saboya (PDT), que deverá ser a indicação da Casa. Roberto Mesquita ainda chamou de "estrelismo" as atitudes da conselheira e pediu "mais humildade" a ela, afirmando, inclusive, que o próximo conselheiro que assumir a vaga já vai chegar no Tribunal receoso devido a seus comentários. O presidente da Casa Legislativa, deputado José Albuquerque (PROS), apesar de não poder apartear seus pares durante os pronunciamentos dos mesmos, disse que os pronunciamentos de Mesquita e dos demais parlamentares foram "lúcidos". João Jaime (DEM) disse que a vaga é da Assembleia e cabe ao Legislativo discutir quem é o nome, de forma política. "Quem achar que isso está errado, trabalhe para mudar as regras. Eu acho que a nossa escolha é de acordo com o que está previsto. E qualquer crítica a essa posição é errada", criticou. Roberto Mesquita, ao encerrar, afirmou que a nomeação de Soraia, feita após uma decisão judicial, também é questionável, pois foi tirado o direito da Assembleia Legislativa de escolher, como está colocado na Constituição Estadual.
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