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Comitê de Combate à Seca no Ceará discute soluções alternativas - QR Code Friendly
Terça, 19 Fevereiro 2013 07:32

Comitê de Combate à Seca no Ceará discute soluções alternativas

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  O Comitê Integrado de Combate à Seca do Ceará solicitou, ontem, durante reunião na Assembleia Legislativa, apoio da bancada federal do Ceará para negociar a utilização dos perímetros irrigados do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) para a produção de forragem – utilizado como alimento para gado, dentre outros animais.O secretário do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, informou que, pelo menos, 15 mil hectares destes perímetros irrigados estão ociosos, o que, segundo ele, possibilitaria a produção de forragem como alternativa para alimentação do rebanho. Contudo, faz-se necessário uma solução jurídica para utilização das áreas, tendo em vista que alguns lotes já foram arrematados. “Precisamos encontrar por meio de uma Medida Provisória [MP], ou mesmo uma concessão, uma forma de explorá-los, nem que seja por um período de tempo determinado”, salientou. Atualmente, o governo utiliza um perímetro irrigado Mandacaru, em Jaguaribara, e Realejo, em Crateús. Segundo ressaltou, o Ceará é o estado que mais tem acompanhado a questão envolvendo a seca no Nordeste, inclusive com diversas ações em andamento como: a construção de barragem e adutoras, Garantia Safra, projeto São José, projeto Água para Todos, dentre outras. “Não tem faltado ações. Agora, precisamos ampliá-las. Mas, hoje, nossa preocupação é o rebanho. E claro garantir água para consumo da população”, disse. Nelson Martins solicitou, ainda, a bancada cearense uma reunião com a presidente Dilma Rousseff, ou a ministra Gleise Hoffmann, da Casa Civil, para tratar do abastecimento do milho. Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faec), Flávio Saboya, as medidas são essenciais para salvaguardar a pecuária no semiárido do Ceará, com a consequente redução do êxodo rural, decorrente do esfacelamento das atividades econômicas de expressiva parcela da população cearense. INFRAESTRUTURA PERMANENTEO líder da bancada cearense, deputado Antônio Balhmann (PSB) considerou “essencial” a proposta, embora defenda a utilização das áreas para agricultura com maior rentabilidade econômica ao Ceará. O parlamentar questionou, ainda, a logística de armazenamento do milho, sugerindo a criação de uma infraestrutura moderna e permanente para solucionar imediatamente os problemas emergenciais, preparando-se para uma nova estiagem, com grande impacto na economia do Ceará. O deputado José Nobre Guimarães, líder do PT na Câmara dos Deputados, sugeriu a realização de uma audiência pública com a Casa Civil, em Brasília, para que o Estado resolva, além da vinda do milho, os perímetros irrigados. Ainda segundo ele, é preciso dar celeridades ao projeto de Transposição do Rio São Francisco. Obtenção de águaPara combater os efeitos da estiagem no Ceará, o Governo do Estado investiu, de 2007 a janeiro deste ano, mais de R$ 127 milhões em recursos próprios para dois importantes projetos para obtenção de água: a construção de poços e a implantação de cisternas de placa e de polietileno e de produção. As ações contemplam todos os municípios do Estado. Quando os dois projetos estiverem concluídos serão quase 160 mil poços e cisternas implantados nos municípios cearenses. Uma parceria entre os Governos Federal e Estadual prevê R$ 540 milhões na construção de cisternas de placa, de produção e na implantação de cisternas de polietileno no Ceará. Do total, mais de R$ 110 milhões vem de recursos próprios do Tesouro Estadual. Aproximadamente 65 mil cisternas de placa já foram instaladas de 2007 até janeiro último, e outras 75 mil estão previstas. Durante o ano de 2012 foram construídas 1.080 cisternas de produção, utilizadas para irrigação de pequenas lavouras. A implantação das cisternas é acompanhada pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA). (com informações de Laura Raquel, da Redação)
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