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Dívidas eleitorais: eleitos continuam arrecadando - QR Code Friendly
Segunda, 03 Dezembro 2012 07:45

Dívidas eleitorais: eleitos continuam arrecadando

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  Mesmo com os resultados das eleições já definidos, prefeitos eleitos em capitais pelo País em outubro ganharam doações milionárias que ajudaram a quitar dívidas de campanha. Para as empresas, a contribuição pós-vitória acaba sendo uma forma garantida de ajudar uma coligação que em breve estará no poder. Esse tipo de doação é legal, já que os partidos precisam enviar a prestação final de contas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até 30 dias após a votação.Levantamento realizado aponta que R$ 20,4 milhões foram arrecadados por eleitos em capitais após o fechamento das urnas. Esse número representa cerca de 10% do total obtido por eles em toda a campanha eleitoral. Em Fortaleza, o prefeito eleito Roberto Cláudio (PSB) recebeu após os resultados nas urnas R$ 1,6 milhões, repasses oriundos de construtoras e também da direção estadual/distrital. A maior parte do volume recebido pelos eleitos, porém, veio de maneira oculta. São valores repassado inicialmente para comitês financeiros ou direções partidárias. Dessa forma, não é possível fazer associação direta entre o recurso doado e o candidato beneficiado. A coligação de Roberto Claúdio arrecadou cerca de R$ 18.553.400,00 e, destes, R$ 12.601.800,00 foram transferidos pelo comitê financeiro ou diretório partidário sem identificação do doador do dinheiro, a chamada “doação oculta”. No caso, representa 68% das doações.Quem mais se valeu do expediente foi o prefeito reeleito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB). Ele conseguiu arrecadar R$ 4,3 milhões após a festa da vitória. Ainda assim, gastou mais do que arrecadou. Situação semelhante ocorreu com o petista Fernando Haddad, em São Paulo. Os R$ 4 milhões recebidos por sua campanha depois da votação não foram suficientes para evitar que Haddad tivesse o maior déficit de arrecadação do país. DÍVIDASAlém do prejuízo político, as eleições também trouxeram perdas financeiras volumosas para uma série de candidatos pelo País. Ao menos 12 políticos que concorreram em capitais informaram ao TSE que gastaram mais de R$ 1 milhão além do que arrecadaram.Uma soma de quase R$ 87 milhões ficou a ser saldada por 39 candidatos nesses municípios. Cerca de 60% dessa dívida precisa ser paga por candidatos de São Paulo: Haddad (PT), com R$ 26 milhões, José Serra (PSDB), com R$ 19 milhões, e Gabriel Chalita (PMDB), com quase R$ 10 milhões. No caso de Fortaleza, Elmano de Freitas terminou a campanha com uma dívida de R$ 2,5milhões. (com informações das Agências)
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