O programa Brasilidade, deste domingo (09/09), homenageia o compositor, pianista, regente e ator Custódio Mesquita.Nascido no bairro das Laranjeiras, no Rio de Janeiro, de família de classe média alta, Custódio Mesquita é tio do produtor cultural carioca Albino Pinheiro, e aprendeu as primeiras noções de música com a mãe.O seu pai, Raul Cândido de Pinheiro, tocava piano, e lhe ensinou os primeiros acordes. Ele estudou com o professor Luciano Gallet, que lhe ministrou aulas durante pouco tempo, pois o menino só gostava de tocar de ouvido.Custódio Mesquita estudou no Liceu Francês, no Flamengo, chegando apenas até a terceira série do antigo curso ginasial. Ainda estudante, começou a tocar bateria no conjunto que se apresentava no cinema Central.Ele iniciou a carreira artística por volta dos 18 anos atuando como baterista em conjuntos musicais. Por volta de 1931 começou a atuar no rádio, inicialmente no Esplêndido Programa, apresentado por Waldo Abreu na Rádio Mayrink Veiga.O artista passou, em seguida, a atuar na Rádio Philips, no Programa Casé, e em 1932 teve suas primeiras composições gravadas, os fox-canção “Dormindo na rua” e “Tenho um segredo”. Neste ano, foi parceiro de Noel Rosa no samba “Prazer em Conhecê-lo”, gravado por Mário Reis na Odeon.Em 1933, lançou a canção “Os homens são uns anjinhos”, além de ter produzido, com o radialista Paulo Roberto, os fox-canção “Canção ao microfone” e “Cantor do rádio”, gravados por João Petra de Barros na Odeon. Também no mesmo ano, teve seu primeiro grande sucesso gravado, a marcha “Se a Lua Contasse”, lançada na voz de Aurora Miranda na gravadora Odeon.Produzido por Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentado por Narcélio Limaverde, o programa Brasilidade vai ao ar aos domingos, às 18h, com reprise às terças-feiras, às 23h.