Ainda sem data para ser divulgado oficialmente, o primeiro Boletim Epidemiológico dos Homicídios em Fortaleza confirmará tecnicamente que a Capital viveu uma epidemia de assassinatos em 2017 na população de dez a 19 anos. E que, nos primeiros quatro meses de 2018, dois fenômenos já registrados no ano passado continuam numa crescente: a infantilização e a feminilização desses homicídios. Mais crianças e adolescentes do sexo feminino estão sendo mortas pela violência na Cidade. Considerando os meses de janeiro a abril, dos óbitos entre adolescentes, uma menina foi assassinada em 2017, enquanto 23 foram mortas neste ano. Dos dez aos 14 anos, a faixa infantil dos homicídios, o salto foi de cinco, no quadrimestre em 2017, para 18…