Trunfo eleitoral
Assim como Roberto Cláudio, Elmano, Moroni, Marcos Cals e Inácio Arruda, também Renato Roseno e Heitor Férrer, pelas razões acima expostas, estavam credenciados para um eleição competitiva. Afinal, para quem, como Roseno, dois anos atrás, obteve cerca de 110 mil para a Câmara Federal só em Fortaleza, e Heitor, o mais votado para estadual nesta Capital, tinham mesmo credenciais para sonhar com um 2º turno. Daí então, se justificarem as considerações feitas por Geraldo Acioly e João Lupo, assessores das candidaturas, respectivamente, de Elmano e Roberto Cláudio sobre o quem é quem do 1º turno. Para uma eleição bastante dividida, avaliam como normal o comportamento do eleitorado. Além do que, é para isso que existe 2º turno.
De olho na sucessão
Dos dez candidatos que disputaram o 1º turno da eleição em Fortaleza, a maioria era marcada por nomes ou fortemente apoiados pelas duas máquinas oficiais, representadas pelo governo do Estado e Prefeitura de Fortaleza, como Roberto e Elmano, ou com um recall de um Moroni Torgan e mesmo Marcos Cals, o segundo colocado na eleição para governador dois anos atrás. E Inácio Arruda, com o respaldo de estar no exercício de uma cadeira senatorial e de ter exercido seguidos mandatos de vereador, deputado estadual e federal. Portanto, todos com credenciais para terem chegado ao 2º turno.