O que fazer com o Acquario?
Em 1945, logo depois de encerrada a II Grande Guerra Mundial, as lideranças vencedoras, Roosevelt, dos EUA, Churchill, da Inglaterra; Stalin, da União Soviética, e De Gaulle, da França, celebrizados como os Quatro Grandes herdaram uma dúvida, insólita. Qual o destino a ser dado ao mal – amado ditador da Espanha, Francisco Franco, apoiado por Hitler e Mussolini, e só derrubado pela morte, em 1975? No nosso Ceará, o correto e bem intencionado governador Camilo Santana tem uma dúvida tão grave quanto a dos líderes em questão. Trata-se do Acquario do Ceará, sonho nababesco de ex-governadores para mostrar ao mundo a modernidade de um estado pobre do Polígono das Secas, e que terminou como obra inacabada, a despeito da montanha de dinheiro nela aplicado. Ontem, na AL-CE, foi rejeitado requerimento do deputado Renato Roseno (PSOL) para uma visita técnica à obra. Opinando sobre, o líder do Governo, deputado Júlio César, considerou a visita desnecessária, posto que o Aquario que está na relação das obras “mandadas em frente” por concessões. Também foi descartada a ideia Renato Roseno, no sentido de Camilo Santana transformar o Acquario em um Centro Estadual de Cultura e Arte. Qualquer coisa vale para encerrar esse capitulo mal encaminhado com o dinheiro do contribuinte.
Caldo de bila. Se no Plenário da AL-CE falta calor as discussões, podem colocar nessa conta uma boa dose de preguiça e malandragem. Querem uma prova? Basta acompanhar a evolução dos debates entre os esquerdistas liderados pelo PT, e a “bancada da Bíblia”. Ne caldo de bila é mais fraco.
“Muitos partidos inúteis podem sumir no próximo pleito, graças à “astúcia” do TSE em proibir alianças proporcionais”. Deputado Fernando Hugo (PP).