Paulo César Norões: agora é tudo ou nada pro PT
Do pescoço pra baixo é canela! A frase, que virou bordão do deputado estadual e apresentador Ferreira Aragão nos seus programas de TV, é uma metáfora para uma luta onde só não vale dar na cara do adversário. É para onde se encaminha a campanha de Fernando Haddad, nesta última semana de campanha. O problema é que todas as tentativas de desconstrução de Jair Bolsonaro não surtiram efeito, conforme as pesquisas. O jeito, então, é partir para o vale tudo. Nos programas de rádio e TV e nos vídeos postados nas redes sociais, Haddad já aparece de forma mais contundente, deixando de lado o jeito tradicional de bom moço. E bate no adversário de forma categórica, explorando as controvérsias que o cercam e suas posições politicamente incorretas. Uma estratégia já tentada por Geraldo Alckmin na reta final do primeiro turno e que não deu resultado - o tucano ficou em quarto lugar, com parcos 4% dos votos. Haddad, porém, não vê outra alternativa. É bater e ver o que acontece.
Reeleito, Heitor Férrer (SD) seguirá fazendo oposição a Camilo na Assembleia, apesar de estar num dos partidos da base governista. Férrer, porém, não é só crítico, também propõe. É dele projeto de lei que exige certidão negativa da Justiça Estadual para quem for exercer cargo público no Estado. O projeto reforça emenda constitucional do próprio Férrer que institui a Ficha Limpa.
Danado
"Camilo vai sentir saudade do Capitão Wagner". Palavra de um iguatuense próximo de André Fernandes (PSL), deputado estadual mais votado este ano, no Ceará. A julgar pelos vídeos que ele posta na internet, é bom não duvidar.