Há uma articulação interessante para o Ceará que pode marcar relações políticas e parlamentares no início da próxima legislatura da Assembleia. O foco é a Política Estadual de Controle de Armas de Fogo, proposta em projeto que tramita na Casa. Argumenta-se que a situação é "preocupante e delicada", uma vez que entre 2006 e 2016 o índice de mortes por armas de fogo teria aumentado 174,3% e que em 2017 foram registrados 5.133 homicídios. "O Estado possui hoje a terceira maior taxa de homicídio do Brasil, com 59,1 casos para cada 100.000 habitantes, atrás (...) do Rio Grande do Norte e do Acre, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública", destaca a matéria.
O projeto não é inédito, mas, na contramão das clonagens costumeiras, indica que foi baseado em proposta já aprovada no Rio de Janeiro e em atos sobre custódia de armas adotados pelo Governo de Pernambuco.
"Cada cidadão tem a oportunidade de mudar o País, dando sua contribuição"
Deputado Mário Hélio (Patriotas)
Alertando para um conceito fundamental da democracia: a participação individual nos interesses coletivos