No palanque cercado por aliados, o candidato ao Senado Cid Gomes discursou sentado, após Roberto Cláudio, por pouco mais de 20 minutos
( Foto: Thiago Gadelha )
Em encontro promovido pelo PDT com lideranças comunitárias na noite de ontem, realizado no Hotel Marina Park, em Fortaleza, o candidato do PDT ao Senado, Cid Gomes, pediu votos para a chapa majoritária e candidatos proporcionais aliados do Governo Camilo Santana (PT), mas dedicou esforços, principalmente, a alavancar a candidatura do irmão, Ciro Gomes (PDT), à Presidência da República.
Cercado por lideranças como o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), e o vice-prefeito da Capital, Moroni Torgan (DEM), além dos presidentes da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque, e da Câmara Municipal de Fortaleza, Salmito Filho, do presidente do PDT, André Figueiredo, e de outros parlamentares e postulantes a vagas no Legislativo, Cid ressaltou que o irmão é a "maior liderança" do grupo político que comanda no Estado e disse ter "certeza" de que "o candidato do Lula estará com Ciro no segundo turno".
Dentre vários candidatos, Queiroz Filho e Mosiah Torgan, postulantes a deputado estadual e federal, respectivamente, eram os nomes mais presentes nas bandeiras balançadas por apoiadores.
Cid foi único nome da chapa majoritária governista presente no evento. Além de pedir votos para o "número 12", ele também pediu, indiretamente, votos para Eunício Oliveira, candidato do MDB ao Senado. "O meu (número) de senador, com 12 e alguma coisa, tem uma hora que dá uns 3 assim a mais (15), e depois volta de novo para o 12".