Lideranças do PCdoB acompanharam a passagem da pré-candidata da legenda, Manuela d’Ávila, durante agenda que a comunista cumpriu em Fortaleza, A comitiva incluiu o presidente do PCdoB no Ceará Luis Carlos Paes; o vice-presidente Benedito Bizerril; o titular da Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece) e ex-senador Inácio Arruda; a deputada estadual pelo partido Augusta Brito; o vereador Evaldo Lima; e o presidente da Central Única de Favelas (Cufa) Preto Zezé.
Na ocasião, Inácio Arruda falou ao O Estado sobre a perspectiva do partido para as eleições deste ano. Segundo ele, que recentemente lançou sua pré-candidatura ao cargo de deputado federal, a intenção do partido é dobrar o tamanho da bancada do PCdoB na Câmara dos Deputados (com duas cadeiras a mais) e aumentar em 50% na Assembleia (de dois para três deputados).
Além disso, conta ele, o partido está trabalhando com a ideia de que essa será sua última eleição com coligação em Brasília, com perspectiva de que já tenham chapa própria em 2022. “Agora temos seis candidatos à Câmara Federal. Na estadual não, já temos nossa chapa, nossa chapa já garante um êxito eleitoral. Na Câmara já é mais difícil, mas temos que construir, começar esse caminho”, diz ele. A depender do que acontecer até junho, continua, esse número de seis candidatos poderá ser mantido, diminuir ou até aumentar.
Com relação à disputa pelo cargo executivo no Ceará, Inácio afirma que o partido está apoiando a reeleição de Camilo Santana (PT) e destaca a atuação do governante desde 2014: “O primeiro ano do governo foi muito difícil, era o governador fazendo conta para garantir que nenhum servidor deixasse de receber salário e serviços essenciais de saúde, educação, assistência social, segurança pública fossem mantidos. Pra nós é o governo mais avançado que tivemos na história desse estado.”