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Indefinição de alguns na formação das alianças - QR Code Friendly
Terça, 24 Outubro 2017 04:17

Indefinição de alguns na formação das alianças

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 presidente do PT, De Assis Diniz, disse que a eleição de 2018 servirá de referência para o próximo período Legislativo presidente do PT, De Assis Diniz, disse que a eleição de 2018 servirá de referência para o próximo período Legislativo Foto: Lucas de Menezes
A Reforma Política aprovada no início deste mês trouxe como principais mudanças o fim das coligações proporcionais, valendo somente para 2020, quando das disputas municipais; a cláusula de desempenho, iniciando em um percentual de 1,5% para 2018; e a criação de um fundo eleitoral, no valor de R$ 1,7 bilhão para financiar as eleições já no próximo ano. Alguns partidos, porém, já discutem a importância de fazer ou não coligação ainda nas próximas eleições.   Partido do governador do Estado, Camilo Santana, o PT está avaliando se deve decidir por uma chapa proporcional própria ou com coligação. Como a eleição do próximo ano será de transição, visto que depois será proibido a aliança, a legenda está se preparando para os anos vindouros e maturando a possibilidade de se coligar.   "Nós vamos abrir o processo de debate e discussão sobre a tática eleitoral para 2018. Não há ainda uma definição sobre isso, mas vamos debater e em até 15 dias teremos acúmulo de informações para a tática eleitoral", disse o presidente da sigla, Francisco De Assis Diniz.   Ele convocou para ontem reunião da executiva estadual com objetivo de apresentar o calendário de debates da sigla com os pré-candidatos, bancadas estadual e federal, e a partir daí definir alguns pontos para o pleito de 2018. "São dois cenários, o estadual e o da bancada federal. E à luz da realidade, precisamos construir essas estratégias dentro da tática específica, Sobre coligações, esta eleição servirá de referência para o próximo período, do pleito para vereadores ou a Legislatura que se inicia em 2019", destacou.   Tática   Luiz Pontes, do PSDB, afirmou que a ideia inicial é se coligar com partidos ligados à oposição ao Governo Camilo Santana. Segundo ele, essa é a tendência natural tanto para a disputa estadual quanto para federal. "Como ainda vamos discutir, não depende só de um partido escolher como vai ser. Mas a tendência é que se faça o que foi feito da vez passada pra estadual e federal", disse.   Presidente estadual do Partido da República (PR), Lúcio Alcântara destacou que as definições só serão resolvidas após se resolver qual será a aliança majoritária, para só em seguida se negociar a tática de coligação proporcional.   O presidente do PDT, André Figueiredo, ressaltou que a decisão será tomada em debate com os aliados. A sigla tem maior número de aliados sustentando o Governo Camilo, e segundo disse, é preciso debater com as siglas da base para não gerar dificuldades na chapa majoritária. "Temos números de filiados suficientes para uma chapa isolada, para estadual e federal", disse.   Em 2014, na disputa para deputado federal o PDT se coligou com partidos que apoiavam a candidatura de Camilo Santana, mas na estadual foi sozinho e elegeu três deputados. No entanto, naquela ocasião o grupo liderado por Cid Gomes ainda não era filiado à sigla, que no pleito de 2018 estará mais robusta.   Consistente   Partidos menores vão aproveitar o último pleito antes do fim das coligações proporcionais para se unirem e tentarem eleger o número máximo de candidatos de seus agrupamentos. O presidente do PPL, André Ramos, disse estar em conversação com outras siglas, assim como o dirigente do Partido Verde (PV), Marcelo Silva. As conversas estariam mais avançadas entre as duas legendas e o PMN.   O Partido Trabalhista Cristão (PTC), que pretende ainda participar de disputas majoritárias no Estado. O presidente do PSDC, deputado Ely Aguiar, afirmou que a legenda deve aproveitar o último pleito em que as coligações serão permitidas e estar coligado para atingir o número de candidaturas para uma chapa consistente. Em 2014, a legenda esteve aliada a PV e PSC.   O presidente do PRP, deputado Joaquim Noronha, afirmou que a sua legenda tenderá a se coligar para o pleito proporcional de 2018, o que também deverá acontecer com o PHS, segundo informou seu presidente, o deputado Tin Gomes. Em 2014, em coligação com diversas siglas que apoiaram a candidatura de Camilo Santana, a legenda humanista elegeu um deputado estadual, o próprio Tin Gomes, e um deputado federal.  
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