NO CE, Iranildo combateu os governos dos três coronéis – Virgílio Távora, Adauto Bezerra e César Cals -, defendeu pleito direto a prefeito das capitais e à PR –seu nome, inclusive, constou na relação dos prováveis deputados federais passíveis de serem cassados pelos militares e, quando no exercício parlamentar – seja na Assembleia Legislativa ou Câmara Federal -, seu nome chegou a ser censurado pela imprensa do CE. Seu equívoco? Não haver aceito o convite de Tasso Jereissati para figurar como aspirante a vice-governador ou senador, pecado cometido por outros oposicionistas cearenses, tipo Mauro Sampaio e Barros Pinho, por não terem a devida certeza de que o Galeguinho dos Olhos Azuis seria capaz de derrotar a força política da trindade coronelista na eleição de 1986, que deu start no CE a um novo ciclo político depois de mais de 20 anos de governos regidos pela extinta Arena, le-genda oriunda da UDN e do PSD, partidos extintos em 1964 com o advento do golpe militar de 1964 no BR.