O retorno dos trabalhos da Assembleia Legislativa após o Carnaval foi marcado pelo esvaziamento do Plenário 13 de Maio que, além de prejudicar os debates, impediu que fossem votados os mais de 730 requerimentos pautados desde a última semana. Para que fosse iniciada a votação, era necessária a presença mínima de 24 parlamentares. No painel, era exatamente esse o número de presentes, porém, os que de fato estavam no plenário não somavam dez.
Esse foi, de acordo com o Departamento Legislativo, o motivo da suspensão da pauta de votação. Se o Regimento Interno fosse seguido naquele momento, sequer a sessão teria continuado, já que, ao reiniciar o painel, refazendo a contagem de presenças, nem o quórum de 16, mínimo para a realização da sessão, estaria apresentado.
Na sequência, foram chamados para discursar os deputados inscritos para o Segundo Expediente. Carlos Felipe (PCdoB), Heitor Férrer (PSB), Dra. Silvana (PMDB), Leonardo Araújo (PMDB), Roberto Mesquita (PSD) e Fernando Hugo (PP) não estavam presentes no momento da chamada e tiveram seus pronunciamentos cancelados. Eles haviam sido remanejados da sexta-feira (24), quando a sessão também foi levantada.
Antecedendo os discursos, logo na abertura dos trabalhos foi lido Decreto Legislativo de autoria de Manoel Santana (PT) que, se aprovado, prevê a realização de um plebiscito no município de Juazeiro do Norte, em data a ser definida pelo Tribunal Regional Eleitoral, a fim de consultar o eleitorado sobre a mudança do nome da cidade para Juazeiro do Padre Cícero.
Com poucos deputados na Casa, a sessão precisou ser encurtada e, às 11h47, foi dada como encerrada. Àquele momento, eram 28 os presentes no painel. Os requerimentos serão juntados a outros e devem ser votados na próxima quinta-feira (9).