Na apresentação oficial do empresário Alexandre Pereira (PPS) como pré-candidato a vice-prefeito de Heitor Férrer (PDT), a nova chapa PDT-PPS lançou mão da particularidade de ter candidato independente e sem amarras de “lideranças superiores para angariar votos”. A chapa foi apresentada ontem na Assembleia Legislativa. “Estamos apostando em um prefeito que não seja um ‘puxadinho’. Fortaleza precisa de alguém que a cidade chame de seu, que não seja da máquina administrativa”, defendeu Heitor. O termo “puxadinho” foi usado pelo deputado pedetista para provocar os pré-candidatos cogitados por PT e PSB, que seriam desconhecidos do fortalezense e que precisariam de outros gestores como aliados para conseguir a simpatia do eleitor. “Esses prefeitos-puxadinhos estão sempre ligados a seres superiores. O prefeito que o PDT quer eleger é autônomo, sabe dos problemas de Fortaleza e das soluções”, disse Heitor, evitando citar nomes. Enquanto defende a independência de seu candidato, a chapa PDT-PPS busca alianças. De acordo com o presidente estadual do PDT, André Figueiredo, o ex-governador Lúcio Alcântara (PR) pode ser o próximo a fechar o acordo. “O Lúcio é muito simpático ao nosso nome, mas está aguardando uma definição do PT”, ponderou Heitor. Alexandre Pereira citou também o nome de Moroni Torgan (DEM) como possível aliado na coligação, caso não seja confirmada a candidatura do DEM. Segundo Pereira, a única aliança previamente descartada, mesmo para um eventual segundo turno, é com o PT. “Só não faremos aliança com o PT, porque não queremos a continuidade do que está posto. Mas o PPS e PDT são muito pequenos para administrar Fortaleza sozinhos”, disse. A aliança entre PDT e PPS, segundo Figueiredo, garante dois minutos e 16 segundos no horário eleitoral. Para driblar o tempo enxuto, a chapa promete apostar em estratégias alternativas de comunicação. Serviço Homologação das candidaturas a prefeito e vice na convenção estadual do PDTQuando: 24 de junhoOnde: Clube Náutico Atlético Cearense