No primeiro turno, o candidato do PR a prefeito de Fortaleza, Capitão Wagner, havia dito que queria reduzir o custo da máquina pública do município. No entanto, ele não havia entrado em detalhes de como ajustaria as contas.
Desde o final de semana, Wagner emplacou nova promessa de campanha. De acordo com seus programas de televisão e rádio, ele se compromete a congelar o próprio salário e o dos secretários, caso eleito.
Na oposição, ele critica os gastos com cargos comissionados e promete reduzir a quantidade dos servidores nessa condição em 20%. A proposta consta no plano de governo do candidato, que tem o total de 26 páginas. “Quero cortar 2 mil cargos comissionados”, diz.
O adversário, prefeito Roberto Cláudio, disse que não havia visto a proposta, portanto se recusou a comentar enquanto não a avaliasse.
Até o momento, o prefeito não chegou a mencionar a possibilidade de cortes na máquina, que poderia ir desde a redução das secretarias até a de terceirizados e comissionados.
Atualmente, a Capital tem 22 secretarias. Entre os comissionados, estão ainda aqueles à frente de coordenadorias, institutos e comissões, como o Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor) e a Coordenadoria Especial de Políticas Públicas da Juventude. (Isabel Filgueiras - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)