Município de Caucaia já sabe que o segundo turno é um acontecimento importante na história política dos cidadãos. Nas ruas da cidade que integra a Região Metropolitana de Fortaleza, o clima é de conquista de um novo patamar do processo eleitoral, inédito para cidades que estão além dos territórios da Capital. Os dois candidatos à Prefeitura de Caucaia, porém, estão em climas diferentes no início de campanha de segundo turno.
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Mais propostas, menos brigas
O POVO visitou ontem, dia 5, comitês de campanha de Naumi Amorim (PMB) e Eduardo Pessoa (PSDB). À frente no primeiro turno, Naumi teve comitê movimentado por reuniões de coordenação de campanha e grande aglomeração de militantes e pessoas em busca de um emprego na extensão do período eleitoral.
O comitê de Eduardo Pessoa, segundo colocado no domingo, 2, por outro lado, estava deserto: portões fechados, com apenas ajustes estruturais a serem realizados. O tucano, entretanto, nega que tenha ânimo menor que seu adversário. “Na hora certa, e quando precisarmos, nossa militância estará a postos”, explicou, argumentando que tem uma campanha “muito mais controlada no quesito financeiro”.
Controle financeiro que é uma das grandes preocupações dos partidos para o período ainda sem precedentes em Caucaia. Segundo a coordenação de campanha de Naumi Amorim, haverá “redução de pessoal” para “enxugar gastos” e material gráfico de campanha será reutilizado.
Ambos os candidatos não consideram que o prolongamento das eleições caracterize “derrota” de um dos lados. Para Naumi, o segundo turno “era esperado”. “Entrei bem no começo, não tinha como fazer grande diferença. Mas já me sinto vitorioso”, disse o deputado estadual.
Eduardo ecoa o mesmo sentimento de “grande vitória”. “Não só para mim, mas para Caucaia, que agora no segundo turno poderá examinar melhor as propostas de governo de cada candidato”.
Caçando alianças
Naumi, por ora, também sai na frente em juntar aliados. De ontem para hoje, conseguiu apoio de Hipólito Guimarães (PTC), o “Potim”, e Baiano Ximenes (Rede). Eduardo ainda aguarda alianças, que garante que fará, se for “para o bem de Caucaia”.