O último dia de propaganda eleitoral no rádio e na televisão foi uma síntese da campanha de cada candidato. A mensagem final dos oito postulantes à Prefeitura de Fortaleza foi um reforço do conteúdo explorado desde que as transmissões começaram, em 26 de agosto.
No caso do prefeito Roberto Cláudio (PDT), o programa foi um balanço de números.
O candidato, que dedicou parte da campanha a apresentar histórico de obras em três anos e meio de mandato, dedicou a propaganda de encerramento ao que ainda quer construir.
Entre as promessas, estão seis mil novas vagas em creches e os três Cucas prometidos na campanha passada, mas ainda não entregues.
Com linguagem mais popular, o programa de Capitão Wagner (PR) teve outro narrador, diferentemente das peças anteriores, que eram marcadas pela própria voz do candidato ao fundo. Cheio de gírias, o texto acompanhou imagens de propagandas passadas e manteve o tom com apelo emocional e destaque para o lado pessoal de Wagner.
Luizianne Lins (PT) apostou no mote de inclusão de minorias, seguindo o conceito de sua campanha “Fortaleza de toda a gente”.
A propaganda teve participação de representantes de pessoas com necessidades especiais, negras, idosas e crianças. A petista não deixou de atacar adversários que aparecem à sua frente nas pesquisas. Em mensagem crítica a Wagner e Roberto Cláudio, questionou os que prometem e não cumprem e aqueles que se firmam através do discurso do medo.
O candidato do PSTU, Francisco Gonzaga, mostrou o rosto, diferentemente das primeiras inserções da legenda, em que os sete segundos de tempo de televisão eram usados com mensagens estáticas e montagens de fotos.
Na última aparição na TV, Ronaldo Martins (PRB) exibiu imagens de militantes com bandeira acompanhando o candidato com um jingle de forró.
João Alfredo (Psol) sumarizou sua campanha em poucas frases nos 13 segundos que lhe cabiam. O candidato concluiu a participação pedindo o voto do eleitor em vídeo gravado ao ar livre.
Já Tin Gomes (PHS) fez agradecimento e se disse confiante na possibilidade de seguir adiante no pleito, apesar de não ter pontuado.