O perigo do dinheiro sujo
Chama atenção o professor e cientista político Rui Martinho Rodrigues, presidente emérito da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, para os efeitos da proibição de doação de recursos por pessoas jurídicas às campanhas eleitorais deste ano. A saída mais comum seria o famoso caixa 2, mas os efeitos da Lava-Jato tendem a desestimular esse tipo de esquema. Sem o financiamento dos empresários, vai ter candidato que ir buscar recursos onde o dinheiro é farto e "vivo": no mundo do crime. E é aí que se desenha a tragédia. O que esperar de um político se elege com esse tipo de "investidor"? Em resumo, fez-se uma lei para tentar coibir uma ilegalidade e abriu-se brecha para algo pior. "Melhor seria termos leis menos severas que fossem efetivamente cumpridas", arremata o professor Martinho.
Independente
Capitão Wagner, sempre que pode, faz questão de afirmar que não é nem será tutelado por ninguém. Papel de Tasso Jereissati e Eunício Oliveira em sua campanha a prefeito será o de tão somente apoiá-lo e pedir votos. E é o que vem se verificando na prática. Não tem nenhum tucano ou peemedebista de peso na coordenação da campanha. Todo o estafe é ligado ao próprio candidato do PR.
Palanque
Deputados estaduais que são candidatos a prefeito de Fortaleza têm procurado conciliar os atos de campanha com os trabalhos na Assembleia Legislativa. Capitão Wagner, Heitor Férrer e Tim Gomes têm sido constantes no plenário. Que, aliás, acaba virando um bom palanque, posto que as sessões são transmitidas, ao vivo, pela TV Assembleia. É só soltar o verbo...
Tradição Tereza, irmã do saudoso Wellington Landim, vai tentar suceder o sobrinho Guilherme, atual prefeito, e manter os Landim no poder, em Brejo Santo. E por pouco não seria candidata única. O adversário, Jorginho Eletricista, do PMDB, foi escolhido na última hora.