Depois do recesso parlamentar, a Assembleia Legislativa retoma as atividades em plenário, hoje, com uma mudança em sua composição: o deputado Osmar Baquit (PSD) reassume a vaga depois de deixar a Secretaria da Pesca e Aquicultura do Estado. No lugar dele, quem assume é o deputado Odilon Aguiar (PMB) que deixa a AL.   A maior expectativa na volta dos trabalhos é quanto à rotina no período eleitoral. O deputado Zé Ailton Brasil, avalia que assuntos relacionados às gestões municipais devem ganhar mais espaço nos debates, devido à proximidade do processo eleitoral. “Acredito ainda que as ações do governo estadual associadas ao combate à violência serão debatidas intensamente pelos parlamentares”, opina. Mas, o presidente da AL, deputado Zezinho Albuquerque não fala em recesso branco e pretende manter o ritmo de quatro sessões semanais (de terça a sexta) mas deve convocar o Colégio de Líderes, ainda hoje, para debater o assunto.   Fora as eleições, a questão hídrica e a estiagem devem ser os principais temas abordados pelos parlamentares nas discussões durante o segundo semestre de 2016. De acordo com presidente da Assembleia Legislativa, deputado Zezinho Albuquerque (PDT), esses são assuntos prioritários e devem nortear os debates dos legisladores, juntamente com os temas da segurança pública, educação e saúde. Para o presidente da Casa, essas questões influem diretamente na vida de todos os cidadãos cearenses. “São temas que nunca deveremos deixar de debater, principalmente nesse momento político que o País vive”, avalia.   O deputado Bruno Pedrosa (PP) também concorda que os efeitos da estiagem devem ser prioridade nas discussões da Casa, mas também cita outros assuntos que, na avaliação dele, merecem atenção. Pedrosa considera que a etapa final do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff vai fazer com que o tema volte à pauta do Plenário em agosto. “Isso abrirá margem para discussões sobre as eleições governamentais de 2018”, afirma.   Temer Outro tema citado pelo parlamentar são os debates sobre a gestão do presidente interino Michel Temer. Na avaliação de Bruno Pedrosa, a mudança de governo não trouxe resultados positivos. “O desemprego, por exemplo, continua aumentando”, cita.