O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, inaugurou ontem, na presença da cúpula partidária no Ceará e do governador Cid Gomes (PSB), a sede do Partido Social Democrático (PSD) em Fortaleza, em um shopping da Capital, no bairro da Aldeota. Durante o evento, Kassab que também é presidente nacional do partido, disse que “o partido nasce no Ceará como um aliado ao PSB”. “Aqui, PSD e PSB fundem-se em um único partido, numa grande relação de confiança”. Kassab disse que sua vinda a Fortaleza deve ser interpretada como uma prova de lealdade e reconhecimento da importância da parceria. O prefeito de São Paulo foi recepcionado pelo presidente regional do partido, Almicir Pinto, e pelo secretário de Planejamento e Gestão do Governo do Estado, Eduardo Diogo. Já o governador Cid Gomes elogiou a clarividência do prefeito de São Paulo na viabilização do partido em todo o País. “Era visível a necessidade de um novo partido no Brasil, e o kassab, de modo inteligente, sai na frente, dedicou-se de forma extraordinária e conseguiu, em tempo recorde, implantar, no Brasil, aquele que é hoje o terceiro maior partido do Brasil”. “No Ceará, lembrou o governador, o PSD nasce como a segunda bancada na Assembleia Legislativa – ao todo, são oito os deputados. Falando sobre as eleições de 2014, Cid disse que “o PSD somado ao PSB, é o maior partido brasileiro”. Sobre as especulações em torno da fusão das duas legendas, Cid disse que, apesar de reconhecer a afinidade entre PSD e PSB, não vê, no futuro próximo, essa possibilidade. “É natural que caminhemos juntos em eleições estaduais e municipais e, também, no cenário nacional”.
Aliança com PTSobre a aliança com o PT em Fortaleza, Cid reiterou a vontade de manter a aliança, mas reconheceu que o PT tem, sim, o direito de seguir sozinho, caso assim julgue conveniente. “Eles podem trilhar o caminho que escolherem”. Por fim, falando sobre o desejo do Governo do Estado de assumir o comando de algumas obras de mobilidade urbana previstas para Copa do Mundo de 2014, Cid disse que apenas abriu a possibilidade de conversar com a Prefeitura se eles entendessem que o Estado poderia ajudar, “inclusive dispondo-nos a assumir a condução das obras, sem forçar nada”.