Servidores públicos do Estado realizaram ontem caminhada em direção à Assembleia Legislativa para exigir reposição salarial, após o Governo ter negado o pedido. Depois do ato, setor alega não estar satisfeito com a negociação e greve deve continuar indefinidamente.
Coordenadores do Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec) reuniram a categoria para concentração na Praça da Imprensa. De lá, o grupo partiu para a Assembleia Legislativa com o objetivo de pressionar o governador Camilo Santana (PT) a conceder reajuste.
Presidente da Associação dos Professores de Estabelecimentos Oficiais do Ceará (Apeoc), Anízio Melo explica que “o Governo apresentou proposta” no dia 6 que foi entendida como “insuficiente”. Na ocasião, o reajuste geral foi negado. Foi considerada apenas a possibilidade de reajustes específicos.
“Queremos retomar a negociação e fazer intermediação com professores e profissionais da educação para avanço do reajuste diferenciado e rediscutir o reajuste geral”, disse Anízio Melo.
“Cerca de mil servidores tiveram suas gratificações reduzidas em 50%, desde dezembro de 2012”, relata Marta Brandão, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do Estado do Ceará (Sindsaúde).
Em nota, o Governo afirma que “reiterou compromisso de negociar com cada categoria” e que “foi garantido aumento de 10,67% aos servidores que recebem a remuneração mínima”. (Daniel Duarte)