A praga do mau exemplo
Durante conversa informal, na Assembléia Legislativa, entre alguns deputados e um ex-prefeito da região do Cariri, abordando a sucessão municipal, ele afirmava que só haverá segurança na escolha de candidatos, “quando ficar confirmado que todos os corruptos investigados ou não, pela operação Lava Jato estão condenados e presos”. Para aquele político, se isso não ocorrer, corre-se o risco de ter, na disputa pelas Prefeituras e Câmaras Municipais, indivíduos de “ficha suja”, confiados na impunidade. É claro que aquele cidadão teve a sua observação apoiado pelos circunstantes. Daquela casual conversa ficou uma séria advertência, que deveria repercutir lá nas camadas superiores da Justiça Federal, onde se amplia, a cada dia o “rosário” de nomes de figurões da política e da administração, envolvidos na metástase da falta de moral e de ética que ameaça chegar à hipotética situação em que “todos são culpados”. Se o STF e demais segmentos da nossa Justiça conseguirem “imobilizar” tanto trapaceiros que comandam o nosso sistema político-administrativo. Como afirmava o escritor, ensaísta, dramaturgo, jornalista cearense acadêmico da ABL, Raimundo Magalhães Júnior, em relação à desonestidade na política, “num país em que os desonestos não são detidos e punidos e se apossam do poder, quem é derrotada não é a Justiça, mas toda a sua sociedade”. Os riscos que corre a população dos estados e, principalmente dos municípios na expectativa de mais um pleito eleitoral, paralelamente a um “festival” de escândalos, são muito grandes. Causa insônia imaginar que, por conta da não punição de corruptos, tenhamos uma chusma de futuros prefeitos e vereadores eleitos, quando o País é assolado pela “praga do mau exemplo”, que sem ser erradicada, ameaça toda a Nação.
Ótimo!!! Para o deputado Moroni (DEM), não haveria melhor notícia para o Brasil do que cortar as relações com a Venezuela. “Seria o começo do fim do tráfico de drogas”, diz ele.