Na política e no amor, vale tudo. Ou quase
…A felicidade genuína, adequada e total, sempre parece residir em algum lugar à frente: tal como o horizonte, que recua quando se tenta chegar mais perto dele. O pensamento desse polonês aí, Zygmunt Bauman, parece muito com o viver político de certos tipos, alguns deles com mandatos, outros sem, mas igualmente distantes do horizonte. Teve um, esses dias, que se disse contra o Hub da TAM em Fortaleza porque ia fazer mais barulho no Pinto Martins, poluir mais o ar no Pinto Martins… quase disse trazer pra cá mais gente, porque mais gente, na cabeça da figura, deve atrapalhar o pensar dele, fazendo barulho, gastando dinheiro na cidade ou conhecendo essa linda vida escrachada cearense. Outro, já aqui citado, acha que quando o Prefeito e o Governador vão às ruas, com água pelas canelas pra ver os efeitos das cheias, das quais não têm culpa formada é botar o pé na lama por oportunismo, ao mesmo tempo em que esculhamba com os mesmos porque quando choveu, da ultima vez e alagou, pero no mucho, não saíram em correria pra socorrer a turma da beira d’água. Agora, tem nova crítica. Novíssima, por sinal. O governador do Ceará mandou mensagem para a Assembleia do Estado, querendo aval pra contratar, isto é, fazer concurso para mais de 4 mil homens, e mulheres, para os quadros da Polícia Militar. Vai levar uma esculhambação enorme porque não fez isso antes que o caos rondasse o pé de cajarana do Palácio da Abolição. Cê entendeu?