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Após 3 anos, Câmara tem novo perfil - QR Code Friendly
Quarta, 23 Dezembro 2015 04:03

Após 3 anos, Câmara tem novo perfil

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Carlos Mesquita, expulso do PMDB, se filiou ao PROS, no momento que o prefeito Roberto Cláudio e seu grupo político estavam saindo dele Carlos Mesquita, expulso do PMDB, se filiou ao PROS, no momento que o prefeito Roberto Cláudio e seu grupo político estavam saindo dele ( FOTO: FABIANE DE PAULA )
  Refletindo mudanças no cenário político local e nacional, a composição de vereadores da Câmara Municipal de Fortaleza passou, nos últimos três anos, por diversas alterações, inclusive na distribuição partidária dos parlamentares em exercício. A 17ª Legislatura, referente ao período 2013-2016, teve início com representantes de 21 partidos e hoje os vereadores estão filiados a apenas 19 agremiações, incluindo o PROS, que recebeu filiados com mandatos em andamento. Neste período, o número de partidos no Brasil chegou a 35, com o registro do Partido da Mulher Brasileira (PMB). > Partido da Mulher investe em novas filiações no Ceará Das agremiações partidárias que elegeram representantes para o Legislativo de Fortaleza em 2012, as maiores bancadas que conseguiram manter o mesmo número de cadeiras do início da legislatura foram o PT (4), o PSC (4), o PTC (3) e o PSDC (2). Já o PDT, atual partido do prefeito Roberto Cláudio, que se desfiliou do PROS, aumentou sua bancada de dois para quatro vereadores. O PROS conta com seis parlamentares, que são do grupo governista e aguardam a janela partidária para deixar a legenda, período de 30 dias seis meses antes das eleições em que políticos poderão trocar de sigla sem serem acusados de infidelidade, mantendo o mandato. Vários partidos atravessaram mudança ao longo desta Legislatura e a expectativa é de que mais alterações nas bancadas aconteçam no próximo ano, antes da eleição, durante a janela partidária, com a abertura que permite a troca de partidos sem risco de perda de mandatos. Mudanças na formação dos partidos tiveram início no fim de 2013, no primeiro ano da legislatura, por motivações políticas. Na ocasião, o PSB e o PSDB perderam representações na Câmara Municipal e outras agremiações reduziram suas bancadas, como PTN, PR e PV. Ao todo, sete vereadores migraram para o então recém-criado PROS com o intuito de acompanhar dissidentes do PSB, como o prefeito Roberto Cláudio e os irmãos Ferreira Gomes, Cid e Ciro. Tornando-se a sigla com a maior bancada na Câmara, o PROS passou a contar com Adail Júnior, eleito pelo PV; Antônio Henrique, eleito pelo PTN; Elpídio Nogueira e Salmito Filho, ex-PSB; Márcio Cruz e Adelmo Martins, eleitos pelo PR; e Carlos Dutra, até então PSDB. Renúncias Neste ano, ocorreram novas alterações nos quadros da Casa em função da saída de parlamentares que ingressaram em outras Casas Legislativas e vereadores que renunciaram ao serem denunciados por suspeitas de desvios de recursos. Com o resultado da eleição de 2014, logo no início do biênio, Walter Cavalcante (PMDB) e Capitão Wagner (PR) entraram na Assembleia Legislativa e Vitor Valim (PMDB) assumiu cadeira na Câmara Federal. No PMDB, assumiram os ex-vereadores que estavam na suplência Luciram Girão e Marcus Teixeira. Ruthmar Xavier passou a representar o PR. Ainda no primeiro semestre, as denúncias contra os parlamentarem Antônio Farias de Souza, o Aonde É, eleito pelo PTC, e Leonelzinho Alencar (PTdoB) motivaram as suas respectivas renuncias após diversas polêmicas. Aonde É se antecipou ao saber da possibilidade da cassação do mandato pelo Conselho de Ética que recebeu recomendação do relator Deodato Ramalho (PT). Os vereadores acusados de desvios pelo Ministério Público foram substituídos pelos suplentes dos respectivos partidos, Robert Burns e Gerôncio Coelho, que se tornaram efetivos. Divergências Diante de mais uma mudança partidária do grupo político do prefeito Roberto Cláudio e dos irmãos Cid e Ciro Gomes, que entraram no PDT em setembro deste ano alegando divergências no PROS, pelo menos dois vereadores que estavam no PROS se filiaram ao partido, Salmito Filho e Adail Júnior. Antônio Henrique, Carlos Dutra e Adelmo Martins apontam o desejo de seguir no mesmo partido do chefe do Executivo no próximo mês de março. Com as filiações, o PDT, que já contava com Didi Mangueira e Iraguassú Teixeira, passou a ter uma representação de quatro vereadores na Casa. Também no segundo semestre deste ano, após ser expulso do PMDB, o vereador Carlos Mesquita ingressou no PROS fazendo um movimento inverso dos filiados que desejam seguir com o prefeito Roberto Cláudio no PDT. Agora, nos preparativos para a formação das chapas proporcionais que disputarão as vagas na Câmara Municipal de Fortaleza, algumas outras mudanças partidárias já estão em curso, embora os vereadores da Capital mantenham reserva e as lideranças partidárias também evitem comentários para inibir especulações até o fim do prazo para as filiações.
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